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Comandante do pelotão da PM explica ação que vitimou comerciante no Waldemar Marchi

O aspirante Welton, comandante do Pelotão da PM em Frutal, falou hoje com a Rádio 97FM sobre as manifestações nas redes sociais sobre o caso envolvendo a morte de um comerciante após um disparo efetuado por um policial no bairro Waldemar Marchi. Transcrevo aqui parte da fala do aspirante:

“Nesse caso específico, se nós formos, e já houve uma apuração nesse sentido, as pessoas que estiveram no local viram isso, inclusive a senhora grávida de 5 meses que foi agredida pelo cidadão que foi vítima lá, da atuação policial, houve um processo complexo nessa ocorrência. Em dado momento, e acho que é de conhecimento de todos ouvintes da 97, esse cidadão desferiu um golpe de faca no policial militar que tentava imobilizar o cidadão, filho dele, que já tinha passado a ser um resistente ativo. O policial militar teve um desferimento de faca no seu braço e nas suas costas. Então, imediatamente ele recuou, o que determina nosso treinamento técnico policial. O outro policial militar, verificando aquela situação, fez um disparo de munição de elastômero, o que é conhecido por todos como bala de borracha, o que determina a norma. Houve um uso progressivo da força, houve um uso diferenciado da força nesse caso. Então houve o disparo de munição de elastômero e imediatamente o filho da vítima cessou a agressão e foi algemado. Enquanto o policial tentava algemar o senhor Idalmo, ele veio em direção ao policial militar que estava com a munição de elastômero, que então efetuou dois disparos nele a fim que ele cessasse a sua ação. Imediatamente, o policial militar, ao verificar que o autor dos golpes de faca estava esfaqueando outro policial, ele efetuou o disparo com munição letal. Nese caso específico, não existe qualquer orientação nos nossos manuais ou na legislação internacional no que diz respeito ao disparo de arma de fogo na perna ou no braço a uma distância igual aquela. Disparo de arma de fogo na perna ou no braço só é efetuado quando você está muito próximo, o que não foi o caso.  Então as orientações que determinam a nossa norma é que o disparo seja feito na caixa torácica, ou seja, no peito”.

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Para o aspirante, o disparo letal foi feito para cessar a agressão de Idalmo a outro policial, sendo que a morte foi consequência desse ato.

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A fala do aspirante ajuda a sanar muitas dúvidas que circulam ainda pela cidade e pelas redes sociais. Agora fica a critério de cada leitor avaliar a situação e a explicação apresentada pelo comandante do pelotão local.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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