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Transporte de universitários: a reunião e uma opinião

Ao que parece chegou-se a um entendimento entre estudantes e prefeitura na questão do transporte de universitários para Rio Preto e Barretos. Hoje pela manhã os estudantes foram até à prefeitura para tratar do assunto diretamente com o prefeito e parece que os ânimos se acalmaram.

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O secretário de educação, José Luiz, me ligou assim que a reunião terminou e me informou que na reunião foram acertadas melhorias para os ônibus e a manutenção do número de vagas que existem hoje nos 13 ônibus que fazem o transporte de universitários atualmente.

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Conforme o secretário, teria havido um aumento muito grande na procura de vagas nos ônibus neste ano, o que deixou 2013 como um ano atípico. Dessa forma, parece que não se aumentará mais o número de ônibus no transporte, com as vagas sendo abertas conforme forem surgindo naturalmente, seja por motivo de formatura ou por desistência de alunos.

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Agora, caso a procura aumente muito, com certeza alguma empresa particular poderá surgir por aí oferecendo serviço de transporte mediante pagamento de mensalidade. Já foi assim uma época em Frutal. Não duvido que aconteça novamente.

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Questionei Zé Luiz sobre os estudantes de cursos que existem em Frutal, e citei, por exemplo, o curso de Direito da UEMG que no ano passado teve praticamente 10 candidatos por vaga. Logo, se um frutalense não passar em Direito em Frutal e quiser cursar em Rio Preto, por exemplo, dependeria desse transporte. Nesse caso Zé Luiz afirmou que serão observadas as nuances e cada caso em particular. Enfim, o jeito é esperar 2014 e ver que samba vai dar.

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Agora, na minha opinião, acredito que uma solução tenha que ser encontrada caso haja aumento na procura pelas vagas no ano que vem. Isso porque eu fui uma das pessoas que estudei em Rio Preto na minha graduação e viajava diariamente para lá durante quatro anos, até a minha colação de grau. Sei que a concorrência das vagas da UEMG tem crescido anualmente e não gostaria de ver ninguém ter o sonho de um curso superior cerceado pela mera falta de vagas no ônibus. De que adianta, em plena campanha política, o então candidato e hoje prefeito ter ido até à porta do ônibus dar tapinha nas costas dos estudantes se essa parcela da comunidade ser prejudicada no futuro? Quero e espero, de coração, que isso não ocorra. Pois seria também um retrocesso para a cidade.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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