Homem de Frutal é preso por integrar quadrilha de roubos a máquinas agrícolas

Agentes da Polícia Civil de Barretos (SP), com apoio das polícias de Minas Gerais, cumpriram nesta segunda-feira (30) cinco mandados de prisão e 15 de busca em uma força-tarefa contra uma organização criminosa investigada por roubar e furtar cerca de R$ 2 milhões em máquinas agrícolas no interior de São Paulo.

As ordens foram autorizadas no âmbito da Operação “Rapina”, pela 1ª Vara Criminal de Barretos, onde as investigações foram iniciadas há dois meses.

Cinco pessoas foram presas durante diligências em Uberaba (MG) e Frutal (MG), onde também foram apreendidas duas armas de fogo e dois veículos apontados como os que foram utilizados nas ações criminosas.

Antes da operação desta segunda-feira, o homem apontado como líder da quadrilha foi preso em flagrante em Pirajuba (MG) enquanto carregava, de acordo com a Polícia Civil, um caminhão-baú roubado em Jaborandi (SP).

As investigações

A quadrilha começou a ser investigada no final de junho, depois que uma fazenda na zona rural de Barretos foi invadida por ao menos oito criminosos, que renderam os moradores e levaram três tratores, além de dois carros das vítimas.

As autoridades apuraram, desde então, que ao menos oito pessoas – sete de Uberaba e uma de Frutal – eram suspeitas de atuar nos furtos e roubos em propriedades rurais não só em Barretos, mas em outras cidades do interior de São Paulo como Olímpia , Vista Alegre do Alto e Jaborandi.https://cc3fcda91a3c91936bdfa0d119d6fd88.safeframe.googlesyndication.com/safeframe/1-0-38/html/container.html

Segundo a Polícia Civil, ao menos nessas áreas os criminosos causaram um prejuízo de R$ 2 milhões em equipamentos agrícolas.

Os investigadores também apontaram que os membros da organização faziam um levantamento prévio das máquinas existentes nas fazendas e que preferencialmente agiam à noite, para evitar que fossem encontrados.

No entanto, quando isso acontecia, segundo os agentes, os criminosos rendiam as vítimas e as ameaçavam com armas de fogo para concluir as ações.

A força-tarefa também apurou que o grupo emitia notas fiscais por meio de empresas de fachada para despistar as autoridades com relação aos receptadores das máquinas agrícolas furtadas e roubadas.

Fonte: G1/Triângulo

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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