Frutalense empresta conta para amiga e acaba sendo acusada de golpe
Imagine a situação: um amigo que você conhece, pessoalmente, entra em contato com você perguntando se poderia receber um dinheiro na sua conta bancária para ele, já que não tem como fazer isso na conta dele. Você então, solidário a essa pessoa, diz que sim e passa seus dados bancários. O dinheiro cai, você saca e entrega para seu amigo. Dias depois você é acusado de ser um golpista em redes sociais sem nem ao menos saber o que aconteceu.
Essa é a situação vivenciada pela frutalense Lívia Jesus, cliente da advogada Lorena Rosa, que entrou em contato com o Blog do Portari ontem para relatar a situação. Ela apontou que a cliente fez um favor para uma amiga e recebeu dois depósitos, de R$345 e R$2 mil em sua conta. Sacou o dinheiro e entregou para a amiga. No entanto, circula desde anteontem posts em redes sociais com o nome dela dizendo ser de uma golpista.
“Nós procuramos a Delegacia Virtual para registrar a ocorrência e temos os prints da conversa onde essa amiga dela fez o pedido para que pudesse receber um dinheiro na conta da minha cliente. Já estamos tomando todas as providências para esclarecer o caso, já que a Lívia não tem nada a ver com isso e fez um favor para uma pessoa que ela realmente conhece”, explica.
A situação tem gerado constrangimentos e danos morais em Lívia, pois muitos conhecidos a tem procurado mostrando os prints e perguntando se ela teria dado algum golpe. “Minha cliente também foi uma vítima. Infelizmente ela foi fazer um favor para uma amiga e acabou se envolvendo nessa situação. Não sabemos quem são as pessoas que fizeram os depósitos, mas estou auxiliando minha cliente a esclarecer tudo o mais rápido possível”, acrescenta a advogada.
Segundo Lorena Rosa, é importante que todos fiquem atentos a situações como essa, especialmente quando envolve dados e contas bancários. “A gente sabe o como isso é perigoso e nos solidarizamos com a pessoa que fez o depósito também. É muito complicado, porém, minha cliente não tem participação nenhuma em qualquer ato criminoso e também foi uma vítima de quem a envolveu nisso tudo”, conclui.
