PC prende suspeito de estelionato em Frutal

Na tarde do dia 19 de dezembro de 2017, A POLÍCIA CIVIL DE MINAS GERAIS DE FRUTAL deflagrou a operação NATALFLEX e deu cumprimento ao mandado de prisão preventiva em desfavor de LUIZ AUGUSTO MAGGI pela prática de diversos crimes de estelionato, capitulados no artigo 171, caput, c.c. o art. 69, do Código Penal (por cinco vezes em concurso material) e no art. 171, caput, c.c. o art. 71, do Código Penal (em continuidade delitiva).
Ainda foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, sendo um na residência do investigado LUIZ e outro no estabelecimento comercial denominado CREDFLEX, com endereço na Avenida Coronel Delfino Nunes, n°. 102, Frutal.
Segundo os Delegados de Polícia que realizaram em conjunto a operação, João Carlos Garcia Pietro Júnior e Murilo Cezar Antonini Pereira, o investigado LUIZ possui a empresa CREDFLEX, a qual é credenciada para intermediação de empréstimo de dinheiro junto aos bancos.
No entanto, em diversos períodos do ano de 2015, 2016 e 2017, em investigação policial encadernada com 09 (nove) volumes, apurou-se que o investigado, utilizando o mesmo modus operandi, realizava contratação de empréstimo para vítimas idosas e vulneráveis.
Depois, ele se apresentava com a desculpa que precisava devolver o dinheiro ao banco por ter ultrapassado a margem da vítima, ocasião em que sacava o dinheiro da conta da vítima, recebia diretamente das mãos da vítima ou transferia diretamente para conta bancária dele, não realizando nenhum tipo de devolução.
Outra fraude empregada por LUIZ consistia na realização de empréstimos as vítimas idosas e, posteriormente, quando estas procuravam o investigado para quitar ou cancelar o empréstimo, ele fornecia documento falso de quitação e se apoderava do dinheiro, não realizando pagamento junto ao banco.
Não bastassem, as investigações também comprovaram que o investigado obtinha o cartão de benefício previdenciário das vítimas idosas, realizava empréstimos direto no caixa eletrônico, sacava o dinheiro para si, realizava pagamentos de contas pessoais, ações estas filmadas pelo sistema do banco e comprovadas pelas oitivas dos comerciantes.
Estima-se que o investigado tenha causado as vítimas um prejuízo estimado em R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) com a prática dos diversos estelionatos.
Foram apreendidos na residência do investigado dois comprimidos de substâncias semelhantes a ecstasy, as quais pertenceriam a seu enteado. Já no comércio CREDFLEX foram apreendidos dois computadores para realização de perícia, documentos pessoais, cartões de recebimento de benefício, bem como outros documentos de interesse na investigação.
Participaram da operação/investigação 4 Delegados de Polícia: João Carlos Garcia Pietro Júnior, Murilo Cezar Antonini, Bruno Giovannini, Bruno Gustavo Salmem; 05 investigadores: Oliveira Lima Júnior, Juliano Oliveira, Ismael Tourne, Alexandre Brito e o Inspetor de Polícia Luiz Carlos Fernandes; 01 escrivã: Daniele Renzende.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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