Médica de Fronteira registra omissão de socorro contra médico do Frei Gabriel

Um caso grave de omissão e socorro foi registrado na noite de ontem envolvendo a negativa de atender um paciente de Fronteira picado de cobra no hospital municipal Frei Gabriel. A situação se torna mais grave ainda pelo fato de haver soro antiofídico no hospital e, segundo a médica de Fronteira que acompanhava o paciente, o médico plantonista de Frutal se negou a medicar o homem porque ainda não havia sido feita a liberação no “Sus Fácil”. Com isso, o paciente corria risco de morte, já que cada minuto é importante nesse momento. Ele só foi salvo por ter conseguido, após horas, uma vaga em São José do Rio Preto para receber a medicação.

 A médica relatou para a Polícia Militar que o paciente deu entrada na Unidade de Saúde de Fronteira e, após os primeiros socorros, pediu vaga de urgência pelo SUS e, imediatamente, se deslocou a Frutal para salvar o paciente. Aqui, o médico plantonista afirmou ter o soro mas que não aplicaria no paciente enquanto a vaga não entrasse no sistema. A médica de Fronteira pediu que ele então fornecesse o medicamento que ela se responsabilizaria pela aplicação, o que também foi negado.

O paciente e a médica retornaram para Fronteira e, de lá, seguiram no carro particular da médica até uma base da Triunfo Concebra, que encaminhou o homem com urgência para o hospital em São José do Rio Preto (SP), onde finalmente foi medicado e salvo. O caso foi registrado na Polícia Militar como omissão de socorro e segue para demais investigações.

Caso a administração do hospital Frei Gabriel queira se manifestar, o espaço está aberto.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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