Opinião: Quem são os pré-candidatos a prefeito de Frutal no momento?

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O ano de 2016 já está correndo e, junto com ele, o calendário eleitoral rumo à disputa pela prefeitura nos municípios. Em Frutal não é diferente e tenho sido questionado por várias pessoas sobre quem seriam os candidatos a prefeito da cidade. É claro que não podemos falar, concretamente, quem será ou não candidato a suceder Mauri Alves, mas é fato que temos alguns nomes já colocados como pré-candidatos a prefeito e que estão trabalhando junto a seus partidos para conseguirem viabilizar seus nomes nas convenções municipais.

Os nomes colocados até o momento são: o da ex-prefeita Ciça (que aguarda recurso de sentença que a tornou inelegível por fraude em concurso público, porém, a discussão ainda se arrasta no Tribunal de Justiça em BH); Mauri Alves (não disse até agora se é ou não candidato à reeleição); Gilsen Queiroz (filho do ex-prefeito Alceu Queiroz); Caio Heitor (advogado e presidente do IDC); Eduardo Rodrigues (servidor da Câmara de Frutal); o ex-vereador Edgard Mendonça; o ex-prefeito Toninho Heitor e o ex-vereador Ésio dos Santos (que têm feito pré-campanha juntos e diz-se por aí que pretendem montar uma chapa em conjunto para a disputa). Corre ainda nas rodas de conversas que até o ex-secretário Narcio Rodrigues poderia lançar seu nome para prefeitura, no entanto, o próprio Narcio já manifestou em redes sociais e em conversas em reuniões políticas que não teria essa pretensão no momento.

É preciso que observemos com atenção os nomes colocados e, a partir de agora, possamos observar a movimentação de cada um deles. De todos estes nomes, pelo menos três seriam “novidade” nas urnas: Gilsen, Eduardo e Caio Heitor. Os demais já passaram pelo crivo dos eleitores, foram testados e podem ser avaliados pelo que fizeram (ou deixaram de fazer) durante seus mandatos.

Com o início de janeiro, as pré-campanhas deverão se intensificar. O prazo para filiações partidárias se encerra em 2 de abril, bem como o limite para que pretensos candidatos se desliguem de órgãos, entidades, associações, entre outras instituições, e se tornem aptos a serem aprovados em convenção e terem seus pedidos deferidos pela Justiça Eleitoral.

Ainda é um pouco cedo para falar se todas essas candidaturas irão vingar. No entanto, acredito que destes nomes, saiam pelo menos três ou quatro candidatos. Se bem que, no cenário de maior “pulverização”, ou seja, com mais pessoas concorrendo ao cargo de prefeito, melhor para quem estiver liderando pesquisas. O cenário ideal para qualquer candidato seria o da “polarização”, ou seja, um contra um, tornando mais dinâmica a disputa e mais fácil a escolha para o eleitor. Mas isso, dificilmente, acontecerá.

Neste cenário, ainda nebuloso, ficamos todos aqui como observadores atentos. É um jogo de xadrez com muitos participantes e, a cada peão, bispo, cavalo, rei ou rainha movido, novas possibilidades se abrem. E, possivelmente, até abril teremos um pouco menos de névoa à frente para tentar compreender o que nos espera até outubro.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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