Política

Câmara de Frutal aprova necessidade de aulas sobre como o excesso de telas afeta a saúde das crianças e dos adolescentes

Atualmente, é comum vermos crianças e adolescentes usarem celulares, tablets e outros dispositivos eletrônicos em excesso. Mas, isso pode impactar negativamente na saúde deles.
Diante disso, a Câmara de Frutal aprovou nesta segunda-feira (30/10) indicação de minha autoria que destaca a necessidade de uma aula por semana, de uma hora cada, em todas as séries da rede municipal de ensino, com o seguinte tema: como o excesso de telas afeta a saúde das crianças e dos adolescentes. As aulas devem ser ministradas pelos professores de Ciências.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), os impactos negativos são os seguintes: problemas de sono; aumento de insônia e ansiedade; depressão; estresse; irritabilidade; cansaço durante o dia; problemas de visão e na saúde mental; déficit de atenção e hiperatividade; transtornos alimentares, como sobrepeso, obesidade, bulimia e anorexia; comportamentos auto lesivos e indução ao risco de suicídio; exposição precoce à sexualidade, bem como risco de abuso sexual virtual; bullying e cyberbullying; transtornos posturais; uso de nicotina, bebidas alcoólicas, substâncias ilícitas e anabolizantes e também problemas de desenvolvimento cognitivo e social, interferindo na capacidade de aprendizado e na interação com outras pessoas.
Ainda conforme a SBP, para evitar o excesso de telas para crianças e adolescentes, recomenda-se: evitar a exposição de crianças menores de dois anos a telas; limitar no máximo uma hora de tela por dia para crianças entre 2 e 5 anos; não permitir o uso de telas por mais de 2 horas por dia para crianças entre 6 e 10 anos; limitar o uso de telas para crianças e adolescentes entre 11 e 18 anos em no máximo três horas; não permitir o acesso isolado aos aparelhos eletrônicos; incentivar a prática de esportes e criar regras saudáveis.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação