Delegado aguarda autorização judicial para colher novas provas em investigação de possível estupro em creche de Frutal

O delegado Bruno Giovaninni, responsável pela investigação do crime sexual contra a criança de 4 anos, foi procurado pela reportagem para que pudesse pronunciar a respeito do andamento das investigações sobre o caso. Mais cedo, divulgamos entrevista da mãe da vítima que apresentou exames confirmando a violência sexual e a contaminação da menina por HPV.

De acordo com o delegado, essa é uma investigação complexa por envolver uma criança e, nestes 30 dias, já conseguiu coletar todas as informações possíveis no inquérito.

 No entanto, há algumas questões ainda precisam de aguardar decisão e autorização judicial, especialmente por se tratar de uma vítima de apenas 4 anos de idade e que demanda procedimentos especializados no decorrer da investigação criminal. “Não são todas provas que podem ser colhidas pela polícia livremente. Recentemente encaminhamos ao judiciário e aguardamos a decisão da justiça”, reafirma.

Para ele, a família tem o direito de cobrar a celeridade das investigações, na conclusão do inquérito, identificação e punição do agressor. “A família tem o direito de cobrar a celeridade na investigação, na punição e na identificação do agressor. Porém, as coisas demandam certo tempo. Falamos de uma criança e tudo isso envolve cuidados, tanto para proteger a vítima como para não acusar injustamente uma pessoa. Os elementos colhidos na investigação têm tratamento diferenciado, por ser uma investigação complexa e demanda tempo. Com o decorrer natural dos trabalhos vamos ter uma conclusão satisfatória do trabalho. Mas, para isso, precisamos colher os elementos de maneira tranquila e segura, até para preservar o máximo possível a integridade da vítima”, finaliza.

“Mas, quero explicar que as coisas demanda um certo tempo e como se trata de uma criança, a gente tem que ter cuidado de não cometer injustiça de acusar falsamente uma pessoa. Então, as provas que estão sendo colhidas na investigação têm que ter um tratamento diferenciado. É uma investigação extremamente complexa. Porém, posso garantir com o fim da investigação, vamos ter uma conclusão satisfatória. Por isso, a gente pede paciência, precisa coletar de maneira correta para não comete injustiça”, conclui.

Reportagem: Samir Alouan e Rodrigo Portari

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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