Minas Gerais é vice-líder em fusões e aquisições de empresas

O Estado de Minas Gerais é o vice-líder em fusões e aquisições de empresas, com 33 (7%) operações desse tipo realizadas no 2T20, ficando atrás apenas de São Paulo (290 transações, 61%) e à frente de Paraná (31 transações, 7%) Rio de Janeiro (27 transações, 6%), Rio Grande do Sul (16 transações, 3%), Pernambuco (15 transações, 3%) e todas as demais Unidades Federativas. No compilado no 1S20, Minas Gerais já soma 33 fusões e aquisições de empresas, número 33% maior que no 1S19, quando foram registradas 27 operações assim.

Essas são algumas das conclusões de um levantamento exclusivo sobre operações de fusões e aquisições realizado pela KPMG. O conteúdo também revelou que os setores que mais se destacaram nessas transações de empresas em Minas Gerais foram Empresas de Internet e Educação.

“Os dados estaduais revelam que o mercado mineiro está aquecido e tem se destacado em âmbito nacional. As empresas com operação em Minas Gerais se destacam em setores importantes da economia e contribuem para a geração de emprego e renda”, afirma Ray Souza, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Os números semestrais consolidados também evidenciam que, com 514 fusões e aquisições de empresas com operação no Brasil realizadas no 1S20, o número total dessas transações caiu 5,3% na comparação com o 1S19, quando foram realizadas 543 operações. A queda é considerada pouco expressiva se considerado o cenário de negócios atípico decorrente da Covid-19. Já no detalhamento trimestral total, há diferenças evidentes entre o 1T20 (286 transações) e o 2T20 (228 transações), configurando uma queda de 20% de um período para o outro.

“Os dados evidenciam que o mercado brasileiro está enfrentando os impactos da pandemia com dificuldades, mas também com resiliência. No primeiro semestre deste ano, essas operações sofreram pouca oscilação para baixo. No entanto, como transações desses tipos demoram meses para serem concretizadas, os impactos da pandemia ainda devem repercutir nos próximos trimestres”, afirma Luis Motta, sócio-líder da área de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

O levantamento da KPMG também revelou como cada setor se comportou na comparação do 1S2020 com o 1S2019: empresas de internet estão na liderança e saltaram de 116 para 149 (alta de 28,4%), seguidas por tecnologia da informação (61 operações em cada um dos períodos), real estate (38 para 39, alta de 2,6%), companhias energéticas (29 para 22, queda de 24%), hospitais e laboratórios de análises clínicas (29 para 31, alta de 6,9%), mídia e telecomunicações (24 para 13, queda de 45,8%), alimentos, bebidas e fumo (22 para 19, queda de 13,6%) e serviços para empresas (17 para 20, alta de 17,6%).

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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