Fala, Portari!

Pandemia, Eleições, incertezas. Acredito que estas três palavras estão presentes em grande parte das conversas com amigos, familiares e, quiçá, no pensamento de muita gente. Chegamos em setembro e desde março convivemos com a questão do coronavírus. Depois fecha e abre do comércio. Agora, a reta final das eleições. E no fim disso tudo a incerteza: o que nos aguarda daqui para frente e para o ano que vem (isso, para ser mais imediatista).

Fazer previsões para o futuro é coisa para cartomante e outros profissionais da área. Então, nem arrisco a dizer o que pode (ou não pode) acontecer nos próximos meses. Mas, podemos sentir que o frutalense – e o brasileiro em grande parte – já está cansado de não enxergar luz no fim do túnel. São reformas previdenciárias, trabalhistas, administrativas, mudanças que não acabam mais, que vêm afetando grande parte da população. Some-se a isso o grande problema econômico com o fecha e abre das empresas, que pegou muita gente de calça curta e sem estar financeiramente preparado para sobreviver a um período tão longo como esse que atravessamos.

Nesse contexto chega o período eleitoral. Enquanto uns apostavam em prorrogação de mandatos, outros ainda têm dúvidas se irão votar ou não. E quem não tem? O desgaste, a canseira, o medo da doença, tudo isso leva a uma desilusão por parte do eleitorado. O grande problema é que, quem não vai às urnas, delega a terceiros o poder de decisão. E as decisões podem, vez ou outra, serem desastrosas.

E aí reside a pergunta: qual será a escola do eleitor? Ir para a fila e dar seu voto na urna, ou deixar para quem estiver mais disposto fazer isso? Da minha parte, a resposta é: vamos às urnas, mesmo com medo do vírus. Porque as escolhas de agora, podem piorar os cenários econômicos de amanhã. E, talvez, retardar a tão sonhada esperança que dias melhores chegarão.

Fica aí a reflexão.

Comments

comments

rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

%d blogueiros gostam disto: