Câmeras de segurança teriam flagrado pagamento feitos entre vereadores detidos na Operação Dèjá Vu
Informação veiculada pela Rádio 102FM há poucos minutos apontam mais um indício do suposto esquema de compra de votos para a Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio 2017-2018. Em entrevista, o delegado Fábio Borges, responsável pela Operação Déjà Vu, afirma que imagens de câmeras de segurança de bancos da cidade mostram momentos em que vereadores sacam dinheiro e passam, em espécie, para outro, no que seria o pagamento pelos votos a serem dados no dia 1 de janeiro.
Em depoimento prestado ontem à PC os vereadores negaram que o dinheiro seria para pagamento de ‘voto’, alegando se tratar de um empréstimo particular de um vereador para o outro. Todos os sete vereadores seguem presos preventivamente e não ainda não há previsão se conseguirão habeas corpus para sair da cadeia. Entre os depoimentos colhidos pelo delegado um dos detidos teria assumido o recebimento de pagamento em troca de voto e ainda teria entregue R$3 mil em dinheiro que teria recebido.
A previsão da conclusão do inquérito policial é para a próxima sexta-feira. O processo corre em segredo de justiça e não há muitos detalhes liberados pelas autoridades policiais.
