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Frutalense desabafa após não ser atendida por PM;Bombeiro;Ambulância / Prisão para suspeitos de latrocínio / Tentativa de Homicídio

Circulou nas redes sociais um desabafo da professora Eliane Panarelli, do curso de Geografia da UEMG, em que ela tentou acionar a PM, Corpo de Bombeiros e o serviço de ambulância de Frutal para socorrer um homem que estava caído próximo à Praça da Matriz e, com ele, havia uma faca. Apesar das tentativas, ela não foi atendida e, segundo seu desabafo, ainda ouviu palavras debochadas ao tentar ajudar a pessoa. Ela registrou a foto do fato e contou toda a história em rede social. Agora… será que isso vai ficar apenas no desabafo da professora ou os responsáveis pelos três setores irão se pronunciar sobre o fato? Leia o desabafo da professora publicado no domingo:

À Prefeitura de Frutal:
Hoje por volta da 0:00h eu e uma amiga estávamos passando de carro pela rua do Carmo, muito próximo à Igreja Matriz, quando encontramos essa pessoa caída na rua, ao lado da bicicleta. Paramos para tentar entender o que estava acontecendo e se podíamos ajudar em alguma coisa. É obvio que esta pessoa estava precisando de ajuda, então ligamos para 190, o policial de plantão disse que mandaria uma viatura passar por ali e indicou que ligássemos para os bombeiros, então ligamos para 193, que nos informou que a viatura estava em outra ocorrência e não poderia fazer nada, indicando que ligássemos para a central de ambulância 192. Antes de ligar para 192 percebemos que a pessoa caída possuía uma faca e resolvi informar isso para o plantonista da central de ambulância. Com muita má vontade um dos plantonistas disse que não poderia fazer nada (comentando com o colega que era mais um caso de bêbado na rua), me falou que era caso de polícia, informei que já havia ligado para a polícia. Então ele passou para outro plantonista, que também disse que não poderia remover a pessoa dali, neste momento comecei a ficar indignada, pois já tinha tentado as três possibilidades de serviços públicos que poderiam resolver o problema e nada tinha conseguido. O plantonista disse que se eu estava mesmo preocupada com a pessoa eu deveria coloca-la no meu carro e leva-la ao hospital. Eu… uma pessoa sem o menor preparo para prestar socorro, deveria pegar uma pessoa armada com faca, coloca-la no meu carro. Ok, resolvi ligar de novo para 190 e contar que já havia ligado para 192 e 193, sem sucesso. Fui atendida pelo mesmo policial de plantão, informei que a pessoa caída tinha uma faca, pois ainda não tinha visto isso da primeira vez que liguei para 190. O policial até comentou que podia visualizá-la pelo sistema de imagem, mas deixou claro que não faria nada. Impossibilitada de prestar algum tipo de ajuda, pois isso poderia também representar um risco para mim, já que a pessoa possuía uma faca, resolvi desistir e informei ao policial que iria divulgar o caso nas redes sociais, como estou fazendo agora. Durante aproximadamente meia hora que fiquei tentando resolver esse problema de responsabilidade pública, não passou nem uma viatura no local.
Fica aqui o meu protesto pela ineficiência do serviço de segurança pública de Frutal. Aquela pessoa caída no chão poderia ser apenas uma pessoa embriagada, como colocado pelo plantonista da central de ambulância; mas também poderia ser qualquer um de nós com um problema de saúde grave necessitando de socorro e poderia ter morrido sem ajuda e, neste caso específico, por estar com uma faca, poderia representar um risco para o cidadão que tentasse ajuda-lo. É necessária providência urgente para melhoria do serviço de segurança pública na cidade de Frutal, pagamos impostos e não podemos fechar os olhos diante de casos como este, o cidadão não pode ficar simplesmente protegido pela sua própria sorte nas ruas de Frutal.
Prof. Dra. Eliana Aparecida Panarelli

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Após a comoção da comunidade em torno do latrocínio do comerciante Josias de Paula Custódio, o Poder Judiciário expediu mandado de prisão contra os dois homens que se apresentaram e assumiram a participação no crime. Apesar deles terem se apresentado espontaneamente, foi considerado pelo Judiciário que ambos, em liberdade, representariam risco para a sociedade. A partir do momento da expedição do mandado de prisão, eles passaram a ser considerados foragidos e procurados pela polícia.

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Não se sabe se ambos irão se apresentar espontaneamente, novamente, para cumprir o mandado de prisão ou se, então, tentarão ficar escondidos até que seus advogados tentem reverter o mandado de prisão.

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No final de semana ainda um homem foi alvejado por tiros na porta de sua casa. Mais um caso de tentativa de homicídio para engrossar os registros do ano em Frutal. Lamentável.

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E em Itapagipe uma tentativa de estupro registrada. Um homem de 57 anos tentou estuprar uma mulher de 62.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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