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Delegado regional faz balanço sobre atuação da PC e criminalidade na cidade

No mês de agosto completou-se um ano da atuação do delegado Osório Tertius como chefe da 3ª Delegacia Regional com sede em Frutal. Desde a sua chegada, várias ações foram empreendidas no combate à criminalidade além de realizar uma reestruturação interna dentro da Polícia Civil da cidade, tornando possível um melhor atendimento à comunidade frutalense. Na segunda, dia 23, o delegado recebeu o editor do Jornal Pontal, Rodrigo Portari, para uma entrevista onde avaliou o primeiro ano de atuação no município, bem como a situação da criminalidade em Frutal no momento. Confira a entrevista:

 

Portari – Como o senhor avalia esse primeiro ano de atuação em Frutal?

Dr. Osório – Procuramos logo na nossa chegada entender como estava funcionando a delegacia regional e, após isso, entendemos por bem fazer modificações conforme nosso entendimento como administrador público. Fizemos remanejamento de servidores, redistribuímos as delegacias conforme as competências, agrupamos os crimes que são próximos e havia necessidade de investigação concentrada na mão dos respectivos delegados. Com o passar do tempo recebemos cinco delegados e nos permitiu fazer um remanejamento mais adequado face o combate à criminalidade. Implementamos operações pontuais visando, notadamente, o tráfico de drogas e os crimes contra o patrimônio, como roubos, homicídios tentados ou consumados, estupros… e essas operações têm nos dado muito resultado. Frequentemente resultam em prisões, apreensões de objetos ilícitos, o que nos tem permitido entender que, com essa atitude de focar nos delitos, o resultado tem sido maior e mais abrangente.

 

Portari – Hoje a estrutura da delegacia regional comporta a demanda da cidade e região?

Dr. Osório – Veja bem: evidentemente, servidor você sempre vai querer mais. Quanto mais investigadores, delegados e escrivães tivermos, maior e melhor vai ser a nossa resposta. Atualmente o quadro de servidores lotados na delegacia regional é satisfatório para fazer frente à nossa demanda. Óbvio que isso envolve um pouco mais de sacrifício porque não temos um número excessivo de servidores. Mas, se pudermos ampliar esse quadro, seria melhor para dar mais celeridade e envergadura. Isso não quer dizer que o número é insuficiente.

 

Portari – Dos 9 homicídios ocorridos em Frutal neste ano, apenas um não está com a autoria totalmente definida. Como é esse trabalho investigativo?

Dr. Osório – Nossa política de atuação tem sido incisiva e contundente. Quero parabenizar todos os servidores da delegacia regional: delegados, escrivães, peritos, legistas, funcionários administrativos efetivos e cedidos. A prática desse ilícito tem sido praticamente apurada em sua totalidade, seja homicídios, roubos, entre outros. É a resposta da polícia e do estado frente à criminalidade.

 

Portari – Nos últimos meses temos visto operações em conjunto com a Polícia Militar, principalmente no que tange ao tráfico de drogas. Como funciona essa parceria?

Dr. Osório – O trabalho em conjunto com a polícia militar tem sido perfeito. Temos efetiva e concreta integração, trocamos informações do serviço de inteligência e quando vamos a campo para operacionalizar a investigação, cumprir mandados, também temos essa parceria. Não tem como ser diferente. Temos que somar esforços para fazermos frente a toda essa onda que às vezes vem contra a sociedade.

 

Portari – Passado esse primeiro ano na cidade, como o Sr. avalia a realidade do município de Frutal no que tange à segurança?

Dr. Osório – A estatística fria está a nosso favor. Até a presente data, os números são favoráveis à polícia. Falar em tranqüilidade hoje, não é só de Frutal, mas falar no país. Não se encontra um lugar hoje que se diga que é tranqüilo. Óbvio que os crimes de violência ou grave ameaça contra a pessoa, como roubos e homicídios, em uma cidade do tamanho de Frutal, causa um impacto maior e a sociedade tem uma sensação de insegurança maior do que ela é. Uma coisa é a insegurança estar de fato presente. Outra coisa é a sensação. Às vezes um único ato, como um latrocínio, causa essa sensação maior. Mas, em verdade, a cidade está tranqüila. Os números demonstram isso.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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