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Reflexão de sexta

Uma das coisas que aprendi em minha vida, seja na militância política ou quando ainda era aluno da Roda Viva e do Magal, é jogar em equipe. Quando faço parte de um time, assumo aquele lado, visto a camisa e, mais que isso, ajudo a proteger meus companheiros e garantir que toda a equipe obtenha resultados positivos. A mesma coisa vale para a vida profissional e aposto que muitos teóricos de empowerment ou de gestão de pessoas devem usar essa metáfora para o mundo corporativo. Mais do que ter afinidade com a equipe, é preciso também saber receber de braços abertos aqueles que chegam para colaborar, dar seu voto de confiança e, muitas vezes, aproveitar suas qualidades e, não raro, deixá-los se destacar. É uma lógica fácil de se entender, e compreender e, quando o time está em sintonia, todo mundo ganha, especialmente quando uns precisam dos outros. Mas, infelizmente, tem pessoas que ao alcançarem uma gilete de altura da equipe, faz com que seu “poderio” suba à cabeça. E esquece que faz parte de um time. Ou acha que o time só tem que dançar a música dele. E é aí que entra o poder desagregador de equipes e, muitas vezes, o time esfacela-se. Ninguém ganha a Copa do Mundo sozinho. Ninguém tem sucesso sozinho. Quem é o campeão não é o artilheiro ou o goleiro, é toda a equipe. Por isso, vale a pena lembrar um ditado: cuidado com quem você pisa na cabeça para subir na vida. Quando você descer, encontrará todos eles novamente.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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