Testemunhas teriam sido ignoradas pela PC e MP em acusação de homicídio, protesta defesa

Foto: Edilson Luís/AlôFrutal
Foto: Edilson Luís/AlôFrutal

Advogados de defesa de Victor Rios, acusado do homicídio contra Alef Matheus Ferreira ocorrido no dia 1 de maio, contestaram o andamento do processo na Comarca de Frutal. Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (31), o advogado Ricardo Gomes, do escritório de advocacia Renato Furtado, afirmou que seu cliente é inocente e que o Ministério Público está ignorando declarações dentro do processo que inocentam Victor.

Na visão do advogado, o delegado responsável pelo inquérito, bem como o promotor, simplesmente resolveram ignorar provas vitais em favor de seu cliente, como o fato de que ele estaria na residência de sua mãe no dia e hora do homicídio, o que teria sido confirmado por familiares e amigos que estavam em um churrasco em sua residência. “Levamos o Victor até ao delegado para esclarecer eventuais dúvidas que houvessem, já que ele sequer esteve no local do crime. Da mesma forma levamos testemunhas que estavam em um churrasco com ele no dia e na hora do crime, porém, eles não foram ouvidos pelo delegado que alegou ter outros compromissos no dia em que estivemos e que faria isso em outra oportunidade”, reclama Ricardo Gomes.

Mesmo ingressando com um pedido de liberdade à época da prisão temporária de Victor, a defesa não teve sucesso já que o Ministério Público resolveu seguir o parecer do delegado que ignorou as provas testemunhais da inocência de seu cliente. “A promotoria se postou da mesma maneira que o delegado no sentido de acreditar que ele deveria ficar preso, desconsiderando todas as testemunhas. A juíza considerou favorável o parecer e manteve a prisão dele”, afirma o advogado.

Quem também se pronunciou na coletiva foi a mãe de Victor, Beatriz Aparecida Rios. Ela afirmou categoricamente que seu filho estava em casa o tempo todo com ela e amigos no momento do crime, o que provaria sua total inocência dessa acusação. “Meu filho esteve o tempo todo com a gente em casa. Estávamos assando carne, fazendo almoço. Em nenhum momento ele saiu de casa e não tem motivo ele ser acusado de uma coisa que não fez e nada tem a ver com isso”, desabafou emocionada.

Uma das testemunhas de defesa, Gildeon dos Santos de Jesus, reafirmou a versão de que Victor esteve com eles o tempo todo no dia 1 de maio, garantindo que seu amigo é inocente. “Ele estava machucado e ficou o dia inteiro sentado numa cadeira porque não podia sair”, afirma.

Victor continua preso e o caso continua em tramitação no Poder Judiciário de Frutal, longe de ser resolvido.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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