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Crise da água: uma realidade da qual não vamos escapar

O risco de racionamento de água em Frutal – assim em como todo o estado de Minas Gerais – existe e não deve ser descartado. Autoridades do governo do estado têm alertado para o problema e no final de 2014 a cidade chegou a passar por três dias sob racionamento. Felizmente as chuvas à época recuperaram o Ribeirão Frutal, que voltou a verter água.

No entanto, a crise hídrica está sendo considerada real e toda medida de economia agora é importante. As medidas do governo vão desde adotar multas para quem consumir água acima do normal a partir de agora até campanhas educativas. E não adianta nenhum esforço sem a colaboração da comunidade.

Uma rápida passada pelo Rio Grande, seja em Fronteira ou em Planura, já vai dar mostras de como o problema é complicado. O rio ainda tem água, mas seus níveis estão muito abaixo do que é o normal para o mês de janeiro.  Dentre os vários motivos que levam a isso temos não só a falta de chuva, mas o consumo excessivo de água (especialmente na agricultura e atividades industriais) e também o desmatamento, em especial do Cerrado brasileiro.

Informações não oficiais que chegaram até a mim afirmam que o Aquífero Guarany teria baixado cerca de 20 metros nos últimos 15 anos, e que a Copasa em Frutal já estaria utilizando 15% do abastecimento da cidade com água vinda de lá. No entanto, como ainda não obtive confirmação da informação, ficamos apenas no campo da especulação.

De uma forma ou outra, o recado que fica é: economia de água é palavra de primeira ordem. Ou estamos fadados a conviver com a falta dela até o final do ano.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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