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A Copasa, o racionamento e o poço que não funciona

Nos últimos dias tenho questionado sobre o que virou o poço profundo que a Copasa escavou para retirar água do Aquífero Guarani. Várias pessoas tem me repassado informações sobre o poço, inclusive, que ele está ali para ser usado.

No entanto, informações extra-oficiais afirmam que a água sai a uma temperatura muito alta (60°C) e que seria necessário resfriá-la antes de distribuir para a população.

Supondo – e não sou especialista no assunto – que essa água também deva passar pelo Tratamento na ETA, acho que já passou da hora da Copasa justificar os milhões que recebeu na renovação da concessão e que recebe mensalmente com as contas. Cadê o investimento nesse tanque de resfriação?

Outro ponto que achei um erro muito grave por parte da Copasa em Frutal: há 20 dias a empresa foi para as rádios dizer que a cidade estava sem risco de racionamento. Oras, mesmo que isso fosse verdade, fazer uma afirmação dessa foi como um estímulo para as pessoas não se preocuparem no uso racional da água potável. O resultado, a própria Copasa disse em entrevista na semana passada: no momento de maior baixa no recurso hídrico, mais aumentou o consumo por parte da população.

Enfim, mesmo que naquele momento houvesse água suficiente, o ideal seria adotar a boa e velha precaução: avisar à população que o risco era real e que não deveria desperdiçar. Agora, quem paga o “pato”, é toda a cidade.

Na minha opinião, a Copasa errou, muito. E não está conseguindo explicar suficientemente bem seus erros. Muito menos, corrigi-los.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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