Fala, Portari!

As eleições municipais começam a ganhar alguns contornos em Frutal. Após um período de calmaria, fruto principalmente da Pandemia e a preocupação com a curva crescente de casos, finalmente as atenções da população começam a se dividir com a missão de ter que, em 15 de novembro, escolher os futuros vereadores e prefeito(a) do município.

Nos últimos 15 dias apareceram dezenas (talvez centenas) de pré-candidatos colocando seus nomes e já suas artes em busca de divulgar imagem e nome e, principalmente, preocupados em se destacar num cenário que vai ficar cada vez mais poluído: as redes sociais.

É de se esperar que com as regras de distanciamento social e a previsão de que praticamente ficaremos nesse estado de atenção até chegar o dia de ir às urnas, os candidatos apelem para Facebook, Instagram, Twtter, WhatsApp, além de outras ferramentas, para tentar chegar ao máximo possível de futuros eleitores.

Mais do que isso, a nós, meros mortais que não veremos nossos nomes nas urnas, resta a árdua missão de entender quem são os postulantes e fazer aquela escolha que julgaremos a melhor para os próximos quatro anos. Claro que é preciso, acima de tudo, bom senso. Não dá para acreditar em propostas estapafúrdias (vou colocar o Oceano Atlântico dentro de Frutal, por exemplo) e muito menos as descabíveis.

Também precisaremos ligar um “filtro” para evitar cair em velhas armadilhas e discursos antigos de polarização de disputa eleitoral, como: rico x pobre, bom x mau, entre tantos outros já batidos.

Espero que essa disputa – que tende a ser mais virtual do que física – possa enriquecer nosso município de ideias e bons debates. E que os postulantes estejam atentos ao que nossa população realmente precisa (e não ao que quer apenas ouvir).

Se isso acontecer, certamente, teremos dado um grande passo nessa evolução eleitoral. Aguardemos. E acompanhemos. Os próximos meses, prometem!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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