Possível reajuste da Área Azul é debatido na Câmara de Frutal

O funcionamento da Área Azul voltou a ser tema de debate na Câmara Municipal de Frutal. Atendendo convite enviado pelos vereadores Bruno Augusto de Jesus Ferreira, Edivalder Cheiroso e Professor Querino, o empresário José Maria Perin, presidente responsável por gerir os guardas mirins e os locais de cobrança no município, utilizou a Tribuna Livre.

Em sua explanação, José Maria ilustrou que hoje o serviço é deficitário e que seria preciso um reajuste no valor cobrado (atualmente, R$1,50) para que o serviço possa se sustentar, evitando déficits de aproximadamente R$10 mil mensais que vêm ocorrendo. “Para vocês terem uma idéia, esse preço foi estabelecido em 2011 e nunca mais foi reajustado. Naquela época o salário era pouco mais de R$500 e hoje esse valor é de mais de R$900. Assim, o serviço está em déficit e precisamos reajustar pelo menos R$0,50 para que possamos ter o serviço de forma rentável”.

Ao final da Tribuna Livre, o presidente da Câmara, Professor Querino François, destacou que é preciso solucionar os impasses envolvendo a cobrança do estacionamento, especialmente na falta de agentes suficientes em horários como almoço ou final da tarde. “Nós vimos que precisam ser acertadas muitas coisas, em especial, a questão do déficit financeiro. Sabemos que em breve a Prefeitura deverá encaminhar à Câmara de Frutal um projeto para reajuste dos valores e acredito que vamos analisar isso da forma coerente e que, principalmente, não cause impactos na população”, enfatizou Querino.

Cinco Minutos

Outro ponto de discussão foi o prazo de 5 minutos sem cobrança do estacionamento rotativo. José Maria informou que esse benefício foi revogado devido à dificuldade dos guardas mirins em conseguir fiscalizar os veículos que ficam parados. Ele ilustrou que atualmente é quase impossível que o guarda mirim responsável por um setor tenha um controle exato do tempo de cada veículo parado. No entanto, os vereadores questionaram a existência de uma lei que estabelecia esse prazo limite para os motoristas. O impasse não foi solucionado, mas formas de fiscalização desse tempo de “gratuidade” deverão ser elaboradas.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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