ACIF envia ofício e pede flexibilização para comércio e atividades autônomas. Comitê deve avaliar pedido

A Associação Comercial e Industrial de Frutal (ACIF) enviou novo ofício ao Comitê de Combate ao Coronavirus pedindo maior flexibilização no funcionamento do comércio, permitindo que outra atividades autônomas e informais possam voltar à ativa respeitando as regras de higienização, saúde, e prevenção à disseminação do Corona Vírus. Na prática, a ACIF pede que os seguintes setores possam voltar a funcionar de forma gradual, com uma porta aberta e controle de barreira para entrada de pessoas e demais medidas de prevenção:

a) Sorveterias;
b) Lojas de roupas e calçados (adulto e infantil)
c) Lojas de telefonia e internet
d) Marmorarias e vidraçãrias
e) Gráficas e Papelarias
f) Lojas de bike e motos
g) Lojas de veículos
h) Eleterodomésticos e Afins
i) Floriculturas
J) Lojas de decorações e afins
K) Demais empresas que não se encaixam em serviços essenciais.

Além disso, a ACIF pede que o Comitê autorize trabalho com atendimento individualizado e agendamento de horário para os seguintes setores:

a) Profissionais liberais
b) Clínicas de Estética
c) Barbearias
d) Clínicas de Fisioterapia
e) Studio de Pilates
f) Academias
g) Salão de Beleza
h) Salão de corte de cabelo masculino

A Acif observa, no pedido, que salões, barbearias e clínicas de estética deverão trabalhar com redução de 50% na capacidade de atendimento, que só poderá ser feito de forma agendada de segunda a sexta das 8h às 18h e aos sábados das 8h às 12h.

No interior desses estabelecimentos, a fim de autorização para o funcionamento, deverá ser respeitada a distância de 2 metros entre os clientes, bem como a capacidade de 5m2 por pessoa no interior. Fora, claro, as medidas de segurança, higiene, equipamentos de proteção para trabalhadores e clientes.

O ofício foi protocolado hoje e deve ser apreciado na próxima reunião do Comitê do Coronavirus. Leia a íntegra do ofício clicando aqui.

Vale ressaltar que o pedido foi realizado, mas ainda não foi votado e, portanto, trata-se de uma possibilidade que só valerá se aprovada e autorizada por Decreto Municipal.

Nota do Editor: A ACIF está fazendo a parte dela. E está correta. Mas, temos que ficar de olho se, caso essa flexibilização seja concedida, se as coisas não vão saírem do prumo. Ou seja: aproveitar alguma deficiência na fiscalização para fazer que tudo está normal. A ACIF está correta em defender os comerciantes e empresários. Mas, se essa vitória vier, será mais do que nunca necessária a consciência dos beneficiados para que não coloquem tudo a perder!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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