Prepare-se: uma nova polêmica se desenha para a Câmara de Frutal

Termina as 17h de hoje o prazo para que sejam protocolados na Câmara Municipal as chapas que deverão concorrer à presidência do Legislativo para o biênio 2017-2018. E, ao que parece, num momento em que a imagem da próxima legislatura já está desgastada e arranhada, mais polêmicas poderão vir. Isso porque, conforme relatei ontem, apenas 8 dos vereadores que serão empossados poderão concorrer a cargos na Mesa Diretora por força do Regimento Interno da Casa que veda a participação de suplentes nos cargos de direção.

Atualmente são necessários 5 vereadores para compor uma chapa, divididos em: presidente, primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, primeiro secretário e segundo secretário. Ou seja, sem 5 nomes não há uma chapa completa. E aí que uma nova polêmica poderá ser instalada em breve…

Informações de bastidores apontam que os vereadores estão divididos em dois grupos, cada um, com quatro integrantes. De um lado estão: Josimar, Ana Cláudia, Zizi e Maíza, que querem Josimar na presidência. Do outro, estão: Edivalder Cheiroso, Querino, Pedrinho do Gás e Bruno Augusto. Esse grupo quer que Cheiroso assuma a presidência da Casa. E, ainda, conforme informações, ainda no início dessa semana, Josimar teria se reunido com esses últimos quatro nomes e teria acertado uma composição mas, depois, houve mudanças de “rumo” na conversa.

Dessa forma, nenhum dos grupos terão “chapa completa” com 5 nomes para protocolar na Câmara Municipal caso uma composição não seja acertada. Como o registro da chapa, ainda conforme o regimento interno, só pode ser validado com todos os cargos ocupados, caberá ao presidente da primeira sessão “registrar ou não” as chapas. E essa missão será do vereador com maior número de votos na eleição 2016, ou seja, Bruno Augusto de Jesus Ferreira.

Sem chapa completa a tendência é que os registros sejam indeferidos. E aí a Câmara fica sem um presidente eleito entre os vereadores. A solução para isso está no próprio Regimento Interno: na falta de consenso, o vereador mais votado deverá presidir sessões diárias até que haja uma definição na Mesa Diretora. Sem definição, Bruno irá conduzir os trabalhos do Legislativo quantos dias forem necessários.

Num momento em que a cidade já está extremamente decepcionada com o Legislativo frutalense, essa será apenas a “cereja do bolo” para fechar 2016 e começar 2017 com o “pé esquerdo”. Espero que os vereadores tenham senso e cheguem a um acordo. Pelo bem da nossa Frutal!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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