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Três escolas de Frutal avaliam adesão ao modelo cívico-militar proposto pelo Governo de Minas

Três escolas estaduais de Frutal estão entre as unidades de ensino mineiras pré-selecionadas pela Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG) para possível adesão ao modelo de gestão cívico-militar. São elas: a Escola Estadual Vicente Macedo, a Escola Estadual Lauriston Souza e a Escola Estadual Professor Bandeira.

O processo, que ocorre até o dia 18 de julho, ainda está em fase de consulta. A adesão ao programa depende de uma manifestação formal do Colegiado Escolar de cada unidade, após reuniões com a comunidade escolar. Segundo a SEE, trata-se de uma política educacional estruturada no diálogo, na cooperação e no fortalecimento da convivência no ambiente escolar, por meio da atuação conjunta com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.

Diferente do que muitos pensam, a proposta não configura a militarização das escolas. Os profissionais das corporações militares não assumem funções pedagógicas nem atuam como professores. Eles contribuem com ações voltadas à disciplina, civismo, prevenção de conflitos e segurança no espaço escolar.

Segundo dados da própria Secretaria de Educação, nove escolas mineiras já funcionam nesse modelo, com resultados considerados positivos como maior engajamento dos estudantes, melhora no clima escolar e aproximação das famílias.

Ainda conforme o documento oficial com perguntas e respostas sobre o programa, a iniciativa não altera o currículo escolar, não impõe seleção de alunos por desempenho e nem interfere nas aulas. O acesso continua universal e gratuito.

A eventual implantação do modelo nas escolas frutalenses ocorreria a partir do ano letivo de 2026, caso a manifestação de interesse seja aprovada nas etapas técnicas e participativas definidas pelo Estado. A SEE informa que cada escola receberá em média um militar para cada 150 alunos, podendo haver variação conforme o porte da unidade.

A decisão, segundo o Governo de Minas, será tomada de forma democrática e participativa, cabendo às comunidades escolares de cada instituição deliberar se desejam ou não adotar o novo modelo.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação