Prefeitura trabalha para criar o Serviço de Verificação de Óbito

Há muitas décadas, a cidade de Frutal enfrenta um problema crônico na hora de atestar um óbito de pessoas que morreram de causas naturais. Muitas vezes, os familiares de pessoas falecidas em casa passam por grandes dificuldades na hora de conseguir atestar a morte do parente, causando grande sofrimento para a família.

Diante desse problema, o prefeito Bruno Augusto tem trabalhado para solucionar a questão de uma vez por todas. Nessa quarta-feira (23), pela manhã, aconteceu uma reunião no gabinete da Prefeitura de Frutal entre o prefeito Bruno Augusto, a vereadora Gislene Maria da Silva e representantes das empresas funerárias da cidade para tratar desse tema.

Bruno Augusto destacou que o problema é grave e antigo. No entanto, irá trabalhar para que seja criado em Frutal o Serviço de Verificação de Óbitos. “Quando uma morte acontece, a polícia é acionada e instaura um procedimento. Se há indícios de crime, a verificação dessa morte fica a cargo da Polícia Civil e o Instituto Médico Legal. Porém, quando se constata que não há indícios de crime, esse trabalho é feito pelo município que não tem o Serviço de Verificação de Óbito. E a proposta é justamente criar esse serviço com o intuito de agilizar a liberação do corpo”.

Segundo o prefeito, a intenção é criar, junto a administradora do Hospital Frei Gabriel, a Med Life, um sistema de plantão médico que possa fazer esse serviço. “Então, vamos sentar, junto com a Polícia Civil, para que possamos criar esse serviço dentro dos plantões com médicos plantonistas”.

A vereadora Gislene Maria da Silva, que mediou a reunião, destacou que o problema existente causa transtornos e sofrimento aos familiares que perderam seus entes queridos. “Sabemos que muitas famílias, infelizmente, passam por isso, de ter um ente querido que morre na residência. Assim, nós estamos pedindo ao prefeito que se crie esse serviço para dar celeridade e para que as famílias não sofram tanto”.

O agente funerário, Wilson Gonçalves de Oliveira (Tuca), representante das empresas funerárias, destacou que esse é um problema antigo na cidade. Segundo ele, “quando se tem uma morte em residência, temos muita dificuldade em atestar o óbito porque não há esse serviço regulamentado. O sofrimento da família é prolongado devido ao grande tempo de espera”.

Ele relata ainda que trabalha no serviço funerário há 24 anos, e desde então, o problema de liberação do corpo persiste. “Tenho 24 anos de profissão, e há 24 anos eu convivo com essa dificuldade quando se trata de mortes em residência”.

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