Prefeitura de Frutal convocou reunião pública com gestora do Hospital Frei Gabriel

O prefeito Bruno Augusto convocou uma reunião pública com a presidência da Organização Social, Mahatma Gandhi, mantenedora do Hospital Frei Gabriel para tratar a respeito do atendimento deficitário do órgão desde que assumiu o comando do Hospital Municipal. Participaram ainda dessa reunião representantes da Câmara de Vereadores e do Ministério Púbica, da Curadoria do Patrimônio Público.

Muitas foram as discussões em torno da prestação de serviços ofertados pela organização em Frutal. Todos os presentes puderam levar aos diretores a insatisfação popular com o atendimento.

Segundo o prefeito Bruno Augusto, a ideia dessa reunião “que foi proposta pelo Executivo e pelo Legislativo, foi discutir soluções para o nosso hospital. Essa organização foi vencedora de uma licitação feita no ano passado, e que foi acompanhada pelo Ministério Público e altamente divulgada. Mas durante esse ano, tivemos alguns contratempos no início dessa gestão. Essa reunião foi, justamente, debater soluções concretas para melhorar o atendimento no hospital”.

Ele ainda salientou que a reunião dessa terça-feira foi feita de forma aberta. “Ou seja, para dar transparência no trato da coisa pública, nós não fizemos essa reunião a portas fechadas. Nós convidamos o Ministério Público, os vereadores e membros da saúde para discutimos ações. Afinal de contas, nossa obrigação é pagar em dia, e dessa forma, temos que exigir que a prestação de serviços seja feita com qualidade”.

A promotora, Drª. Daniela Campos de Abreu Serra, destacou que a reabertura da Unidade Ambulatorial de Atendimento a Covid-19, possibilitou a readequação do fluxo dos pacientes com Covid, que anteriormente estava integrado ao Hospital Frei Gabriel. “No entanto, agora, a gente precisa de uma definição da OS quanto a questão da gestão local”.

Ela ressaltou ainda que deverá instaurar “procedimento específico para acompanhamento desse contrato. Agora, irei fazer alguns questionamentos”. Para ela, a população precisa entender que “o uso da Ouvidoria da Saúde auxilia que essas informações cheguem ao Ministério Público. Então, nós continuamos de olho, e que – se a Mahatma (Gandhi) não cumprir o contrato – ela poderá ser desligada porque existe todo um processo”.

O presidente da gestora do Hospital Frei Gabriel, Dr. Luciano Lopes Pastor, afirmou que “nossa mensagem, hoje, foi a de que continuaremos trabalhando todos os dias para melhorar a prestação de serviços à comunidade. Aceitando as críticas, assimilando o que pode ter sido feito de errado para que possamos melhorar. Afinal, o objetivo da Organização Social é prestar um serviço digno de saúde pública. E essa interlocução a gente precisa para solucionar os diversos problemas existentes”.

O presidente da Câmara, vereador Edivalder Fernandes, destacou que nessa oportunidade “pudemos levar ao conhecimento da presidência da organização os anseios e preocupações das pessoas que procuraram o hospital. Mas nossa expectativa é de que eles não possam ter utilizado os dois ouvidos apenas como portas de entrada e saída. Mas iremos dar tempo ao tempo. Estamos, nós enquanto fiscalizadores, atentos e queremos mudanças profundas – sobretudo – no trato com os cidadãos e com os colaboradores do hospital”.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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