O Centro de Controle de Zoonoses tem novo coordenador

A partir de agora, o médico veterinário Herbert Martins Ferreira, estará responsável por todas as ações do órgão em Frutal.

O médico, concursado na Prefeitura de Frutal há quase três anos, terá pela frente a missão de melhorar o atendimento aos animais da cidade. Para ele, o desafio é grande “tendo em vista as enormes demandas em nossa cidade. Os recursos que temos, às vezes, não são muitos, mas, temos a propósito de melhorar esse atendimento de forma constante”.

O novo coordenador ainda destacou que muitas vezes a comunidade não entende “que o Centro de Controle é vinculado ao Sistema Único de Saúde. As pessoas ainda não compreendem o real significado da palavra “zoonoses”, que são doenças transmitidas entre animais e pessoas e que podem ser causados por bactérias, parasitas, fungos e vírus. Gatos, cachorros, carrapatos, aves, vacas e roedores, por exemplo, podem servir como hospedeiros definitivos ou intermediários desses agentes infecciosos. Então, nosso trabalho aqui, é fazer esse controle e prevenção, além da erradicação de algumas doenças, como por exemplo, a raiva e a leishmaniose”, disse.

Os serviços prestados pelo órgão não se restringem a cuidar e acolher gatos e cachorros. O médico veterinário informa que o centro também trabalha “com animais peçonhentos e controle de roedores”.

O Centro de Controle de Zoonoses acolhe, atualmente, 128 animais entre adultos e filhotes, todos com chips. “Nem todos estão aptos para adoção, porque existem muitos animais que estão em tratamento e outros estão em quarentena com sinais clínicos de problemas neurológicos que deixamos em observação. Mas, temos muitos para adoção. Além dos cães, temos ainda os gatos aptos”.

Para quem deseja adotar um animal, basta agendar uma visita ao local pelo telefone é 3423-2620. Alguns documentos também são necessários como; CPF, RG e comprovante de endereço.

Vínculo com Polícia Militar do Meio Ambiente

Além de todos esses trabalhos prestados à comunidade, o órgão ainda mantém relação com a Polícia Ambiental. “Nós mantemos essa relação em suporte a amparo em casos de animais silvestres que são encaminhados aos laboratórios como, por exemplo, macacos que são encontrados mortos e que podem ter contraído febre amarela”.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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