Levar lazer e diversão para os bairros mais afastados será uma das principais missões da nova gestão municipal

Na última semana, o prefeito Bruno Augusto de Jesus Ferreira recebeu em seu gabinete a secretária de Cultura, Edimar Reis, e os servidores municipais que atuam na pasta que em breve receberá o nome de Secretaria Municipal de Cultura, Inclusão, Lazer e Interação.

O encontro serviu para traçar estratégias e definir um plano de ação para ser executado em setores como cultura e esporte. Uma das primeiras medidas da nova gestão será transferir o Departamento de Esportes para uma sede própria.

Ainda na área do esporte, o prefeito já determinou a prorrogação do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC) que teria as suas atividades encerradas no município em junho deste ano. O programa do Governo Federal permite que dezenas de frutalenses tenham acesso ao lazer e ao esporte recreativo.

Bruno ainda pediu aos servidores da Secretaria que seja implantado no município o projeto Rua de Lazer que seria realizado aos sábados, cada semana em um bairro diferente. “Lógico que só colocaremos em esse projeto em prática depois que os frutalenses estiveram vacinados e a pandemia tiver acabado. Frutal sempre foi uma cidade carente nesse setor e nós queremos mudar essa história, já que o acesso ao lazer é um direito de todo o cidadão”, destacou Bruno.

Outro projeto a ser desenvolvido pela pasta será o Museu Itinerante, que consciente em promover exposições das peças que fazem parte do acervo do Museu Municipal nos povoados, no distrito de Aparecida de Minas e em pontos mais afastados da cidade. “Essas peças ficariam expostas em escolas, CEMEIS e associações e seriam transportadas com todo o cuidado e segurança. Essa medida serviria para democratizar o acesso à cultura em nosso município”, esclarece o prefeito.

Um dos principais desafios da Secretaria Municipal de Cultura será resgatar as manifestações culturais populares que andam esquecidas e que já não são tão valorizadas como já foram no passado. “Infelizmente, quase não existem mais grupos de catira na cidade, por exemplo. Algo que era tão comum e foi sendo deixado de lado com o passar dos anos. Nossa missão é dar apoio e visibilidade a esse tipo de manifestação artística que não é tão valorizada, por ser tido como algo do povão”.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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