Comércio completa 30 dias com atividades suspensas ou parciais

O comércio de Frutal completou 30 dias com atividades suspensas ou parciais e a expectativa para maior flexibilização na cidade é grande. Vários comerciantes e autônomos aguardam que novas regras sejam estabelecidas, no entanto, no último decreto editado pela Prefeitura, de Número 11.390, de 17 de abril de 2020 (clique para ler na íntegra, em PDF), determina apenas regras para funcionamento de laboratórios, clínicas médicas, hospitais, clínicas veterinárias e demais serviços ligados à área de saúde.

Nesse sentido, é permitido o atendimento de urgência e emergência, aqueles necessários para continuidade no tratamento de pacientes, sendo necessária uma triagem dos casos, proibição de aglomeração de pessoas em salas de espera, além das regras de higiene sanitárias. Esses serviços de saúde também ficaram obrigados a encaminhar, a cada 24 horas, relatórios sobre os atendimentos realizados, que serão mantidos sob sigilo para fins de fiscalização.

Não há, no documento, alterações no funcionamento de serviços como de barbeiros, salões de beleza ou estética, entre outros. A expectativa para que haja maior flexibilização é grande. Dentre os argumentos estão o fato de que apenas dois casos foram efetivamente constatados no município, sendo os dois já curados.

Porém, há recomendações do Ministério Público Federal que consolidam algumas regras para maior flexibilização do comércio, dentre elas, a capacidade de leitos, respiradores e vagas em UTI para que possam ser atendidos possíveis casos graves da doença.

Impactos

O Blog do Portari tem tentado realizar um levantamento dos impactos econômicos para Frutal e os comerciantes em razão da suspensão de atividades em decorrência da Pandemia. No entanto, até o momento não conseguimos dados ou mesmo estimativas dos órgãos ligados ao setor que possam dar uma ideia de como está a economia frutalense no momento e quais as perspectivas para os próximos meses.

Dados gerais do Brasil apontam que 58% da população do país atrasou o pagamento de contas no último mês em função da queda de receitas, salários, entre outros fatores econômicos.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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