Entidades acadêmicas e direção unem forças para exigir respeito na Universidade

A noite de ontem (26) foi marcada por manifestação antirracista na UEMG Frutal. O ato foi realizado em função do cartaz afixado na sala do Diretório Acadêmico pelo Coletivo Ágora Negra, que foi pichado por um aluno, já identificado, de um dos cursos que a Unidade oferece. O cartaz tinha a seguinte frase: “Toda vez que a senzala ganha um diploma, a casa grande bate panela”. No cartaz a palavra “panela” foi riscada e substituída por outra de cunho sexual, desrespeitando e diminuindo a intervenção de resistência feita pelo coletivo. A manifestação contou com a presença das entidades, o Coletivo Ágora Negra, o Diretório Acadêmico, a Besouteria, a Atlética, o Coletivo Bendita Geni e a direção da Unidade, na presença do diretor, Allynson Fugita e o vice-diretor, Leandro Pinheiro.
A manifestação antirracista reuniu mais de 300 alunos e professores, que ouviram atentamente a fala de todos os representantes de entidades da UEMG Frutal, que exigiram respeito às comunidades negra e indígena, LGBT+ e às mulheres. Hoje o Brasil possui apenas 34% da população negra dentro das universidades. E recentemente a UEMG liberou bolsas de auxílio estudantil, que pode ajudar a aumentar essa porcentagem de jovens e adultos negros dentro da Universidade, tornando o ensino superior de maior acessibilidade, pelo menos na Universidade do Estado de Minas Gerais.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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