Triângulo é a região que mais registra colisões com postes em Minas Gerais

Cemig divulga levantamento de colisões de veículos com postes do sistema elétrico em sua área de concessão. A empresa registrou no ano passado mais de 4.800 colisões no Estado e a região que contabilizou o maior número de acidentes dessa natureza foi o Triângulo Mineiro, com mais de 1.100.

De acordo com os dados divulgados, no ano de 2016, em Minas Gerais, foram 4.856 colisões de veículos com postes do sistema elétrico, número 3% inferior ao registrado em 2015. Esses acidentes de trânsito provocaram interrupção no fornecimento de energia para cerca de 1,6 milhão de clientes.

A região que contabilizou o maior número de acidentes dessa natureza foi o Triângulo Mineiro, com 1.189 abalroamentos, cerca de 25% do total. O maior número de clientes impactados – cerca de 445 mil, ou 29% do total – está no Centro do Estado, apesar de a região ter registrado menos acidentes em comparação com o Triângulo. Já o Oeste de Minas foi o menos prejudicado, de acordo com o levantamento da companhia.

“O Triângulo Mineiro foi responsável por 25% do total de acidentes registrados em Minas Gerais, e esse é um número bastante elevado. Por isto, fica o alerta aos motoristas da nossa região para dirigir com mais cautela”, destaca o agente comercial da Cemig, Ivan Magela Rodrigues. Segundo Ivan, estes acidentes de trânsito que envolvem postes causam interrupção no fornecimento de energia e geram um transtorno muito grande, por isto é importante que as pessoas se atentem. “Sempre que acontece um acidente como este a Cemig atua para substituir o poste danificado o mais rápido possível. Mas também pode ser um procedimento demorado, depende das condições em que se encontra; em alguns casos é possível fazer o reparo no mesmo dia e, em outros, os técnicos adotam uma medida paliativa, restabelecem o fornecimento de energia e depois retornam para fazer os reparos definitivos, e isto pode gerar um grande transtorno”, explica.

Contudo, vale lembrar que o custo do poste é de responsabilidade do motorista que causou o acidente. Somando-se os custos do poste, cabos e outros materiais, cada serviço custa, em média, R$3.300. Isso significa que são gastos cerca de R$3,5 milhões por ano com as manutenções. Também é importante ressaltar que, além da fiação da Cemig, também podem ter sido danificadas fiações de empresas de telefonia ou TV a cabo, e o motorista também pode ser cobrado por isso.

Fonte: http://jmonline.com.br/novo/?noticias,2,CIDADE,135559

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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