Infectologista orienta profissionais para atendimento correto de pacientes com suspeita de H1N1
A infectologista Giovana Pena Silva realizou na manhã de quarta-feira (09) um treinamento sobre H1N1 com o objetivo de orientar todos os profissionais que atendem no Hospital Frei Gabriel. Na oportunidade, ela falou sobre os sintomas suspeitos da doença, as formas de prevenção, como lidar com o paciente com suspeita de gripe suína dentro da instituição para evitar contaminação dele próprio e dos colaboradores e sobre a melhor forma de tratamento para que o paciente tenha uma boa evolução do seu quadro de saúde.
A médica explica que isto é necessário porque às vezes o paciente chega com a suspeita que poderia estar com a gripe e acaba ficando entre outros pacientes e colaboradores sem estar com a devida proteção como o uso de máscara enquanto aguarda atendimento. Além disso, quando ele é levado para o setor de internação precisa ser direcionado a um leito de isolamento respiratório. “Se não houver atenção à suspeita clínica no momento correto, várias pessoas podem ser expostas ao risco de contaminação do vírus da gripe H1N1”, alerta.
Segundo a médica Giovana Pena, é preciso estar atento também a outras doenças virais como Dengue, Zika Virus e Chikungunya que apresentam quadro clínico semelhante e cujos sintomas geram confusão na população e até mesmo nos profissionais da saúde. “Por isso o Ministério da Saúde cria protocolos e determina critérios para que o profissional direcione o seu raciocínio, saiba o que realmente o paciente está sentindo para daí oferecer a ele o melhor tratamento”, observa.
A infectologista explica ainda que na maioria dos casos a H1N1 passa despercebida como se fosse uma gripe comum e o paciente até apresenta melhora. Por outro lado, existe uma pequena porcentagem de casos mais graves que são aqueles pacientes que acabam sendo encaminhados para o setor de internação. “Nosso objetivo é justamente fazer com que eles não evoluam para o óbito”, ressalta a médica.
Em relação a Frutal, segundo Giovana Pena, a situação está controlada e hoje não há nenhum paciente com suspeita da doença internado no Hospital Frei Gabriel. No entanto, ela admite que é preciso manter a vigilância, já que dos três casos confirmados recentemente, dois foram de óbito. “A situação está controlada, mas de qualquer forma vamos continuar atentos aos pacientes que aqui chegarem com alguma suspeita”, conclui. (Assessoria de Imprensa do Hospital Frei Gabriel)
