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E quando a violência bate na porta da escola?

Mensagem postada pelo amigo professor e radialista Gil Nunes demonstra como as coisas, infelizmente, nos deixam de orelhas em pé no dia a dia. Fato ocorrido hoje na Escola Estadual Professor Bandeira, onde também tive o prazer de realizar palestra para os alunos há 1 semana:

Portari, a menos de uma hora temi seriamente pela minha vida. Já faz algum tempo que a porta da escola em que trabalho – Escola Estadual Professor Bandeira -, vem sofrendo com a violência. Porém, hoje, por volta do meio dia e meia, um jovem adentrou a escola e quando fui pedir para que ele se retirasse, afirmou com extrema convicção que vai matar um aluno da escola e jogar a cabeça no pátio. Tentei argumentar orientando-o sobre as possíveis punições que viria a sofrer caso cometesse tal ato, e recebi de volta um: “eu não tô nem aí, a vida é uma só, morreu, acabou”. Em seguida o jovem saiu da escola e continuou no portão de entrada. Alguns alunos que chegavam para assistirem às aulas do período vespertino, ao cruzar com o sujeito, revelou que ele teria lhes mostrado uma arma. O pânico foi geral. Crianças começaram a gritar, chorar, correr… Uma das funcionárias da escola, assumindo a carga de alto risco a qual estamos sujeitos diariamente, foi até o portão e ficou encarando-o. Porém, o jovem continuou na esquina em uma clara tentativa de nos intimidar. A polícia foi acionada. Nobres amigos, o pedido de socorro é urgente, todos NÓS, corremos sérios riscos todos os dias. Já comuniquei a rádio 102 para promovermos um debate com órgãos competentes, comunidade, coordenadores pedagógicos, promotor, etc, etc. De verdade, a situação está CAÓTICA e o temor que tenho neste exato momento pela minha vida, dos meus colegas e dos alunos da escola, é IMENSO.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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