Residencial Francisco Moron: o desrespeito ao povo chegou no limite!

1612moronA situação dos contemplados com casas no bairro Francisco Moron chegou ao limite. Depois de mais de um mês de assinarem os contratos dos imóveis e já pagar a primeira prestação do financiamento, até hoje não receberam oficialmente as chaves de suas casas e, o pior, aqueles que se mudaram para suas casas por necessidade, estão sem água e sem luz. Isso porque a Copasa e a Cemig só procederão a instalação dos cavaletes e padrões de energia após a entrega oficial por parte da Caixa Econômica Federal. E os moradores, com o perdão da palavra, caros leitores, estão sendo tratados pior do que “burro de carga”.

Para quem tem sua casa ou paga aluguel, parece ser confortável ler essa notícia. Para aqueles que estão pagando prestação mais o aluguel, não. Para os que, por necessidade tiveram que entrar em suas casas sem a infraestrutura mínima, é um atentado às suas dignidades. O pior de tudo é que já estamos no final de janeiro e até o momento nada, nenhum anúncio, nenhuma perspectiva para resolver esse problema.

Isso porque, possivelmente, os responsáveis por colocar um fim nesse drama estão confortavelmente instalados em seus gabinetes e salas com ar condicionado, água mineral e todo o conforto necessário tanto no trabalho como em suas residências. E essas pessoas? Quem irá interceder por eles? Até quando a gerência da CEF em Uberlândia e a Prefeitura de Frutal se mostrarão omissas à realidade dessas pessoas? E aqueles que já estão lá e precisam carregar baldes de água na cabeça para poder beber, cozinhar e até tomar banho?

A situação é lamentável e espero que esse apelo, que faço aqui após receber dezenas de mensagens no celular e no Facebook, cheguem a quem é de competência em Frutal e Uberlândia.

rf2015d

luzia

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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