Região: homem que não aceitava fim do relacionamento mata a ex e tira a própria vida em Delta

A jovem Karina da Silva Carlos, de 25 anos, foi assassinada a tiros pelo ex-companheiro, Israel Almeida de Sousa, de 32 anos, na noite de terça-feira (5), em Delta. Em seguida, ele tirou a própria vida e bateu com o carro no muro de uma casa. Ambos foram socorridos com vida, mas morreram no hospital.

Após ser acionada via 190, a Polícia Militar (PM) foi até o local e encontrou jovem caída e ensanguentada na calçada em frente à casa dela, no Bairro Jardim Eldorado. Uma equipe da unidade de saúde do município já prestava socorro à vítima, que foi levada ao posto médico.


Conforme o depoimento do pai de Karina, de 47 anos, o ex-companheiro da filha passou em frente à residência de carro e disparou cerca de 3 tiros contra o peito dela. Ele ainda disse aos militares que Israel já havia a ameaçado anteriormente, devido ao término dos dois.


Enquanto os policiais realizavam rastreamento para encontrar o autor, eles receberam a informação de que Israel havia retornado ao local do crime. A PM então retornou e encontrou o carro dele batido contra um muro, com a chave na ignição e faróis acesos.


Ao se aproximarem, os militares viram que ele estava caído na lateral do banco do passageiro, com a cabeça ensanguentada e respirando com dificuldade. Ao lado de Israel havia um revólver calibre 38, carregado com 3 cartuchos intactos e 4 já usados sobre o assoalho do automóvel.

Populares relataram à PM que, ao voltar ao local do crime, Israel havia disparado contra a própria cabeça enquanto dirigia o carro. Foi quando ele perdeu o controle do veículo e bateu no muro de uma residência. A equipe médica prestou socorros e o conduziu a um posto médico.

Conforme a polícia, apesar de Israel e Karina terem sido encontrados com vida, após tentativas de manobras de ressuscitação, ambos morreram na unidade de saúde do município.

As armas, munições e o veículo foram recolhidos para perícia. Os corpos do autor e da vítima foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Uberaba.

O g1 procurou a Polícia Civil para saber se o caso é investigado, mas até a última atualização desta matéria, não obteve retorno.

Fonte: G1 – Triãngulo.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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