Primeiro mês da atual gestão é discreto nas aparições públicas, mas nos bastidores…

A atual administração de Frutal completou seus 30 primeiros dias de gestão em 2017 na quarta, dia 1 de fevereiro e, num balanço rápido desses primeiros dias de administração, não tivemos lá muita pompa e fogos de artifício. Um pouco mais prudente em suas ações, a atual prefeita Maria Cecília tem feito reuniões com servidores, dispensado algum pessoal (algumas fontes falam que muitas pessoas já foram demitidas do hospital e da Prefeitura, no entanto, sem dados concretos) e tem dito aos servidores que seu primeiro compromisso é tentar manter o pagamento do salário em dia. Para isso, possivelmente, os servidores não deverão ter reajuste ou correção da inflação para esse ano.

Ao se considerar os últimos 10 anos antes de 2017, apenas o prefeito Mauri Alves deu reajuste real aos servidores, corrigindo inflação e concedendo percentual até mesmo acima do índice mínimo. Nas gestões anteriores de Maria Cecília, ou se era feito a correção da inflação ou o reajuste era abaixo deste. Como forma de compensar as perdas salariais, foi criado o ticket alimentação que, convenhamos, já passou da hora de ser melhorado.

Mas, voltando a falar do primeiro mês de atuação, possivelmente as mudanças na estrutura administrativa do Executivo deverão começar a ganhar forma a partir do dia 6 de fevereiro, quando ocorre a primeira reunião ordinária a Câmara de Frutal. Ali devem ser apresentados projetos de reestruturação de secretarias, criação da ouvidoria, entre outros pontos tidos como importantes para o andamento da atual administração.

Se por um lado as atuações “públicas” tem sido mais calmas, com reuniões, recepcionando empresários e deixando alguns de seus secretários aparecerem mais (o que não era muito comum nas gestões anteriores), nos bastidores as conversas andam tensas. Alguns companheiros já se mostraram, em determinados momentos, tensos com a demora em serem contemplados com as benesses prometidas durante a caminhada eleitoral, outros apontam que servidores que não apoiaram a atual mandatária teriam sido “gentilmente” remanejados ou mesmo destituídos de cargos que ocupavam há anos. Coisas da política, onde se olha mais o posicionamento ideológico de cada um e se desmerece a competência apresentada ao longo de anos de serviço público. É o que acontece, mas não o que deveria acontecer.

Daqui, vamos acompanhando, ouvindo e observando. E, sem dúvida nenhuma, teremos novidades por muito em breve para debatermos.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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