Praça da Matriz vira point de jovens frutalenses por conta do “Pokemon Go”

Jovens reunidos na Praça da Matriz durante esta tarde Foto: Heron Marques
Jovens reunidos na Praça da Matriz durante esta tarde Foto: Heron Marques

E de repente a Praça da Matriz, mais precisamente a placa em homenagem a Frei Gabriel, passou a ser o ponto de maior interesse da juventude frutalense. O motivo? A febre do momento: o jogo Pokemon Go, um aplicativo de celular que alia realidade aumentada com lugares reais (veja a explicação completa do jogo logo abaixo). E por que a Matriz passou a ser “requisitada” pela molecada? Porque ali está situada uma “Pokemon Stop”, ou uma “parada” dos bichinhos virtuais. E a gurizada, ansiosa para capturar cada vez mais os “animaizinhos”, tem feito plantão por ali ao longo do dia.

É o efeito de uma febre mundial que tem feito a Nintendo e a Niantic, produtoras do game, enriquecer cerca de R$500 milhões em um mês. Quanto mais usuários conectados, mais dados capturados e mais informações para vender aos anunciantes. A Praça da Matriz é só o começo. Não duvido que em breve o Parque dos Lagos ou mesmo locais mais esquecidos como o Museu Municipal passem a ser alvo do jogadores.

Depois do sucesso nos anos 90, o Pokémon agora tornou-se, novamente, um dos assuntos mais comentados em todo o mundo. Tudo isso graças ao aplicativo para Android e IOS lançado pela Nintendo e The Pokémon Company, o Pokémon GO. Trata-se, na verdade, de um jogo baseado em um esquema de realidade aumentada também chamado de geolocalização. Em outras palavras, o usuário pode ver normalmente o mundo ao seu redor com a câmera do celular, mas ao mesmo tempo ver também um Pokémon.

Sobre o aplicativo e o seu sucesso no mundo
Disponível no Brasil, a proposta do game é pegar o máximo de Pokémon possível, treiná-los e desafiar outras pessoas com seus monstrinhos de bolso. Apesar do estrondoso sucesso, o jogo ainda está sendo lançado gradativamente pelo mundo. Países como Estados Unidos, Japão e França já possuem o jogo disponível para download.

Para se ter noção da febre que o jogo se tornou, o SimilarWeb disponibilizou dados que mostram o Pokémon Go a frente do Tinder no quesito de instalações nos EUA. Levando em consideração este percentual, acredita-se que em pouco tempo o jogo ultrapassará o Twitter com relação a usuários ativos.

Como funciona o jogo?

Depois do download, os jogadores deverão ligar o GPS pois não são os seres humanos que encontram os Pokémon, são eles que encontram os treinadores. Outro aspecto que merece destaque é com relação aos termos de uso deste jogo, pois assim como outros aplicativos gratuitos, este também possui elementos dentro do jogo que podem ser comprados com dinheiro real.

Por exemplo, para capturar um Pokémon é preciso ter uma Pokébola. Este acessório, às vezes, é concedido a cada nível que o jogador consegue alcançar, outras vezes ela precisa ser comprada. Além disso, existem algumas que são especiais, pois conseguem capturar monstrinhos de bolso mais raros, como a Great Balls, Ultra Balls e Master Balls. O nível de dificuldade em capturar um Pokémon vai depender da espécie dele, pois alguns são mais difíceis que outros. Para identificar, eles vêm com uma circunferência colorida, a verde indica que ele é fácil, a laranja, médio, e a vermelha, difícil.

Se o jogador manter o GPS ligado, ao sair, o celular pode vibrar indicando a presença de algum Pokémon. Assim que identificá-lo, é preciso arremessar a Pokébola com precisão para conseguir capturá-lo. Depois que for pego, o monstrinho é armazená-lo e no próprio celular ele é treinado para depois ser colocado para duelos.

Polêmicas

Contudo, várias pessoas questionaram o uso do app com relação aos riscos que o jogo pode trazer, levando em consideração assaltos, como também acidentes. Em resposta, os desenvolvedores do game afirmaram que os interessados devem “jogar com amigos quando forem para lugares novos e desconhecidos”. Além disso, é necessário “lembrar de se manter em segurança e alerta todo o tempo”.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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