Guarda Mirim de Frutal conclui primeira formação da Cartilha Jovem Cidadão

A Guarda Mirim de Frutal promoveu o encerramento do projeto “Cartilha Jovem Cidadão”, desenvolvido com crianças com idades entre 9 e 13 anos, estudantes das escolas municipais Frei Teodósio, Gomes da Silva e Alonso de Morais. No decorrer do projeto as crianças receberam uma cartilha onde aprenderam noções de cidadania, direitos e deveres do cidadão, além de conhecer mais sobre o trabalho desenvolvido pela Guarda Mirim.

Segundo o presidente da Guarda, José Maria Perim, o projeto de trabalhar com a cartilha foi amadurecido durante anos e, antes de começar a ser executado, foi apresentado para autoridades frutalenses, recebendo parecer favorável de todos. “O resultado foi maravilhoso. Os jovens adoraram e as instruções que formam o jovem cidadão, trabalhando valores importantes para eles, vão os ajudar a trilhar o caminho do bem e, em breve, podem participar da nossa Guarda Mirim, conseguir seu primeiro emprego e construir o seu futuro num bom caminho”, destaca.

Já o coordenador geral da Guarda Mirim, Dhouglas Araújo Soares, diz que a Cartilha Jovem Cidadão já estava na programação da instituição desde o ano de 2019. Porém, com a pandemia, foi necessário esperar a volta das aulas presenciais para poder trabalhar com os estudantes. “É um projeto em que atendemos as crianças e fomentamos com eles os valores de serem bons cidadãos, pessoas integradas na sociedade, com valores sociais, morais, éticos e cívicos, que são primordiais”, ressalta.

Conforme o sargento Wendell José da Silva, o projeto da Cartilha Jovem Cidadão rendeu excelentes frutos, em especial por tratar questões importantes na formação cidadã com as crianças ainda em idade escolar. “A cartilha tem muitas instruções, mas, as dúvidas, sempre são tiradas no encontro presencial. Por exemplo, detectamos alguns sinais de vulnerabilidades sociais nessas crianças e a cartilha aborda, de forma didática, várias situações de forma leve, com curiosidades ou conceitos de temas importantes como drogas, criminalidade, símbolos da pátria, bullying, corrupção, direitos e deveres presentes no Estatuto da Criança e do Adolescente. Além disso, temos a noção de cidadania e, nesse conjunto, queremos que esses jovens tenham essa noção básica para que no futuro não trilhem o caminho do mal”, reforça.

A oficial capitã da Guarda Mirim, Aloany Alouan Bernardes, instrutora do projeto, comemorou os resultados do projeto e, principalmente, a receptividade das crianças que passaram pela primeira vez pela formação. “As crianças aprendem rapidamente e até brincando. Isso nos permitiu encaixar nossos valores e conteúdos da cartilha. Agradeço também as professoras, que estavam acompanhando as aulas e nos auxiliando a todo momento, assim como todas as escolas. Foi minha primeira experiência em sala de aula e foi uma troca intensa e muito importante para mim e para eles”, finaliza.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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