Ex-namorada e cunhada são presas por matar fronteirense em Rio Preto

A Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) prendeu duas mulheres, de 21 e 22 anos, suspeitas pelo assassinato do azulejista Jackson Custódio, 29 anos, na manhã desta sexta-feira, 10, no Jardim Mugnani, zona norte de Rio Preto. Atingido por uma facada na clavícula, ele morreu em um posto de combustíveis na avenida Domingos Falavina. A suspeita é de que o crime tenha sido motivado por ciúmes. Esse é o 12º homicídio registrado em Rio Preto no ano.

A frentista Fernanda Borges, funcionária do posto, afirmou que o azulejista chegou ao local cambaleante e pediu socorro aos funcionários. “Ele falou o nome, o bairro em que morava, mas depois desmaiou. Chamei o Samu, mas eles levaram 40 minutos para chegar”, disse a testemunha.

Os paramédicos chegaram a prestar os primeiros socorros ao azulejista, mas ele morreu em decorrência da forte hemorragia provocada pelo ferimento na clavícula.

O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, responsável pelo setor de homicídios da Deic, começou a desvendar o caso após ouvir um homem e uma mulher no próprio posto de combustíveis. Com base nestas informações, ele chegou à autoria do crime, que seria uma mulher com quem Jackson tinha terminado o namoro recentemente, e a irmã dela.

Segundo Alceu, antes de chegar ao posto esfaqueado, Jackson teria sido flagrado pelas duas mulheres quando estava em companhia de outra mulher, dentro de uma casa no Jardim Paraíso.

Conforme apurado pelo Deic, ao entrar na casa e flagrar o rapaz na cama com outra mulher, a ex-namorada e a irmã teriam iniciado um bate-boca com o casal.

Durante a briga, a ex-namorada e irmã teriam usado um cabo de vassoura para espancar a vítima. Depois das agressões, a ex- teria desferido a facada que atingiu Jackson. As duas fugiram logo em seguida, mas foram presas horas depois pela Polícia Civil.

A Deic conseguiu recuperar a faca e o cabo de vassoura ainda com vestígios de sangue. Tudo foi enviado para análise no Instituto de Criminalística de Rio Preto.

As duas mulheres foram ouvidas em depoimento no Deic, depois foram enviadas para celas destinadas a mulheres na carceragem da Deic. As duas devem passar por audiência de custódia e depois serão encaminhadas para cadeia feminina de Nova Granada.

Fonte: Diário da Região

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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