Noticias

Ano de eleitores “conectados”

Estimativa de especialistas em política apontam que até o final de 2014 70% da população brasileira será “internauta”, ou seja, estará conectada de uma forma ou de outra na Internet, mesmo que não tenha a conexão direto de casa. O dado chama a atenção pelo fato de que isso vai significar a presença massiva de eleitores no meio virtual, o que está levando, automaticamente, candidatos a se estruturarem de forma mais veemente também nesse meio.

Nas eleições presidenciais de 2010, a rede social do momento era o “Orkut” e a principal ferramenta de “guerrilha” no meio virtual estava nas correntes de E-Mail, tanto a favor como contra determinados candidatos. Porém, em 2014, o exercício vai ser diferente: o Facebook, Twitter, Instagram, Printerest, entre outras redes sociais específicas, são mais dinâmicas, permitem rápida difusão de conteúdos, compartilhamentos e comentários em tempo real, uma situação muito diferente do ultrapassado Orkut.

Dessa forma, Aécio Neves, Eduardo Campos e a presidenta Dilma Roussef já prepararam seu batalhão de estrategistas “virtuais” para começar a conter críticas e agrupar, cada vez mais, apoiadores em torno de seus nomes. Em Frutal essa realidade não será diferente. Apesar da campanha para deputado ser um pouco mais “distante” da população, é bem provável que os candidatos que tenham interesse direto nos 39 mil eleitores frutalenses também se estruturem dessa forma.

Produção de conteúdo adequada à linguagem de cada rede social, equipes prontas para monitoramento de menções a nomes ou, especialmente, críticas aos candidatos, deverão estar a postos 24 horas por dia. Por quê? Porque as redes sociais não dormem, não param e se mantém ativas a todo instante e minuto.

Como o Tribunal Superior Eleitoral afirmou que não vai vigiar nem considerar como “campanha” a atuação nesse tipo de meio, o campo está aberto para todos os lados. É importante que, a partir de agora, todos nós que estamos conectados tenhamos atenção com o que lemos, vemos, curtimos e compartilhamos. Afinal de contas, podemos estar disseminando, gratuitamente, informações que daqui alguns meses vão beneficiar diretamente um candidato ou outro, ou mesmo se desdobrar em ações no mundo “real”, nas “ruas” e, consequentemente, se transformarem em votos.

Eu, da minha parte, como bom “curtidor”, “compartilhador” e “produtor” de conteúdo, já estou atento a essa movimentação.

E você, caro leitor? Já pensou como deverá ser a sua atuação nesse mundo onde todos nós agregamos conteúdos? Fica aí a reflexão para todos internautas e leitores de jornal.

Um abraço e até a próxima.

==

==

Comments

comments

rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

%d blogueiros gostam disto: