PAIXÃO TREZISTA*

0812trezeSe a paixão pelo futebol é difícil mensurar, imagine se quando a história do torcedor mistura com do time do coração. Esse é o caso do advogado John Kennedy Mendonça, diretor técnico do 13 de Maio, que no retorno de sua equipe aos campos, vê seu time disputar uma final. Kendinho, como é carinhosamente conhecido por todos, não se segura de emoção. Há muitos motivos para isso, mas um especial. O pai, Edgar Mendonça, além de fundador, foi um dos principais jogadores da equipe, que no passado muita alegria proporcionou aos frutalenses.

Neste domingo (7), tive a oportunidade de flagrar esta imagem. Perto do fim do segundo tempo e com o time perdendo por 1×0 para a forte equipe dos Contadores, John Kenedy evitou ver a cobrança de um pênalti que permitiria ao 13 de Maio igualar o marcador da partida. Escondeu atrás do banco de reservas. Acredito que ele já pressentia que seu bom jogador Guto (neto do Dêgo, um dos ídolos do arquirrival Arsenal) desperdiçaria a penalidade. Foi o que aconteceu. Bola no meio, nas mãos do goleiro adversário. Parecia o fim, mas não, os “deuses do futebol” estavam com o time de Kendinho.

Minutos depois, com o juiz já olhando para o relógio, outro pênalti. A chance do empate estava de volta. Sabedor disso, o zagueiro Pablo não perdeu tempo, correu, pegou a bola e disse essa é minha. John Keneny, temendo pelo que se avizinhava, voltou a se esconder. Mas foi por pouco tempo. Ao ouvir os gritos de gol, rapidamente voltou para a área técnica para incentivar os trezistas, que no primeiro retorno da equipe ao Estádio do Marretão, demonstraram a força do mais popular time de Frutal.

*Por Samir Alouan

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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