Servidores dos Correios entram em estado de greve até dia 15

carteiroCategoria ligada ao Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares de Uberaba e Região (Sintect-URA) se juntou aos trabalhadores de outras cidades do Estado e também deliberaram pelo indicativo de greve na Empresa de Correios e Telégrafos. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na última terça-feira (8), que contou com trabalhadores da região.

As negociações entre trabalhadores e a empresa encerraram o calendário proposto para o Acordo Coletivo de Trabalho 2015/2016. Porém, o presidente do Sintect-URA, Wolnei Cápolli, informa que a proposta não atendeu à Pauta Nacional de Reivindicações dos Trabalhadores. A empresa negou reajuste salarial e aumento real e propôs reajuste 9,56% no tíquete e no reembolso-creche, incorporação de R$100 da Gratificação Individual de Produtividade (GIP) anterior em janeiro de 2016 e nova GIP a ser criada no mesmo valor linear, plano de saúde com cobrança de mensalidade de até 12,98% sobre o salário bruto e retirada de pai e mãe do plano.

Segundo Cápolli, o estado de greve ainda é um aviso à direção dos Correios, caso a empresa não apresente uma nova proposta que atenda à categoria. “O estado de greve ainda é um pré-aviso à empresa. Estamos mostrando que ou a empresa retoma as negociações, trazendo propostas que a categoria aceite, ou o próximo passo é justamente a greve. O prazo limite para que a empresa se pronuncie é dia 15. Caso ela apresente uma proposta que atenda à categoria, vamos levar em assembleia e de repente é possível não optarmos pela paralisação após aprovação dos trabalhadores”, esclarece o presidente da entidade.

No dia 15, o Comando Nacional de Negociação dos Trabalhadores dos Correios, composto por 36 sindicatos do país, se reúne para debater a luta unificada. Conforme o presidente do Sintect-URA, a pauta de reivindicações da categoria pede: reposição da inflação (índice de 12%); aumento linear de R$300; piso mínimo do Dieese de R$3.180; incorporação definitiva da GIP (R$2000); tíquetes no valor de R$40; vale-cesta no valor de R$350; reposição das perdas salariais de 1994 a 2015 totalizando 22,32%; adicional de 30% para OTT e atendente comercial; reembolso-creche no valor de um salário mínimo e meio.

Fonte: Jornal da Manhã

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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