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Ontem Frutal acompanhou o caso do homem que violentou e tentou matar a ex-esposa durante a madrugada e, na parte da manhã, foi preso dentro do Hospital Frei Gabriel, com uma faca, onde entrou para tentar cumprir seu intento de matar a sua ex-mulher.
O caso em si já é grave. E ficamos aliviados pelo fato da vítima conseguir se safar, apesar de toda violência e agressão que sofreu desse ex-marido. Agora, o que mais chama atenção é: COMO ALGUÉM SE PASSA POR ENFERMEIRO, ENTRA NUM HOSPITAL COM UMA FACA E QUASE CONSEGUE CHEGAR NA VÍTIMA?
Desculpem escrever em caixa alta a frase acima. Mas essa não é a primeira vez que bandidos invadem o Hospital Frei Gabriel para atacar quem está internado. Quem se lembra do “Caso Claitinho” vai recordar que mesmo depois de ter sido baleado por 12 vezes na rua, duas pessoas conseguiram entrar no hospital e realizar mais 5 disparos contra o paciente que se recuperava do primeiro ataque. O resultado: mesmo socorrido novamente e transferido para Uberaba, Claitinho não resistiu.
Agora, passados 5 anos daquele fato, temos outra ocorrência semelhante, mas com final menos grave. A pergunta que faço é: quando alguém vai visitar um familiar/amigo internado, passa por uma série de burocracias. Dias atrás tive informações de que um padre não pode levar a hóstia para uma pessoa que estava em seus últimos momentos de vida (informação de internauta). Mas, um bandido consegue entrar calmamente no hospital apenas por estar com um jaleco branco e máscara cirúrgica?
Não existe controle de acesso? Não há crachá de identificação? Nem seguranças para conferir isso? Basta eu vestir de branco e me torno “médico” ou “enfermeiro” para andar livremente pelo hospital?
Esse detalhe da história está mal explicado. E é preciso que os administradores do hospital se pronunciem sobre isso. Ou então, nós, usuários do Frei Gabriel, teremos a consciência que estaremos sempre em risco, mesmo internados.
