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Uma opinião sobre os últimos acontecimentos no Legislativo frutalense

Algumas pessoas têm me perguntado sobre os últimos acontecimentos envolvendo a Câmara Municipal de Frutal. Nos dias em que a polêmica tomou conta da cidade, eu estava viajando para São Paulo, capital, onde participei de uma banca de doutorado junto ao curso de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC e, portanto, concentrei-me e dediquei-me àquela tarefa para que pudesse fazer bem a avaliação à qual fui convidado participar.
Assim que cheguei, comecei a me inteirar melhor sobre os fatos para que pudesse opinar sobre o que aconteceu e está acontecendo no Legislativo frutalense. Confesso que, assim como muitas pessoas da cidade, fui tomado de surpresa pelo teor das acusações e discussões que foram travadas na cidade desde a última quarta. Infelizmente não é algo que gostaríamos de ver em nossa cidade e que, quiçá, acreditávamos que só ocorresse em outros centros de poder, como o Congresso Nacional.
Dessa história toda, antes que possamos fazer julgamentos legais, é preciso aguardar um posicionamento do Poder Judiciário. Quanto à questão moral, essa, todos da cidade, acredito, já devem ter feito a sua em cima dos envolvidos. Porém, sobretudo em momentos de crise como esse (se eu fosse assessor de comunicação do Legislativo estaria tratando o caso como uma crise e adotaria diversas ações de media training para conter o desgaste da imagem. Mas isso, realmente, custa esforço e, principalmente, uma remuneração para o profissional que age nessas situações. Então não vou dar sugestões aqui) é preciso que tenhamos cautela antes de atirar as primeiras pedras.
Na onda do que está acontecendo, sem dúvida nenhuma, alguns tentarão tirar proveito. Seja para se promover, seja pensando nas eleições de 2016 e que já começa a tomar forma a partir do ano que vem nas pré-campanhas. Eu, particularmente, aguardarei os desdobramentos dos fatos para que possa fazer meus “julgamentos” que serão externados ao público por meio desse blog. Depois de toda a crise estabelecida, a voz agora estará com o Poder Judiciário. A outra parte desse julgamento ficará para 2016. E cada um de nós será um juiz em particular. E a urna, a sentença.
Vamos aguardar. O que tiver de ser, certamente, será.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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