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Vereador Bruno pergunta: que tal investir o dinheiro do carnaval em escola ou no hospital?

Uma postagem em Facebook do vereador Bruno Augusto já está movimentando os internautas e promete virar polêmica pela cidade. No texto, ele questiona à população se não seria melhor a prefeitura abrir mão de fazer o carnaval no ano que vem para investir dinheiro em escolas municipais e no hospital Frei Gabriel. Vejam:

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Em 13 horas de postagem, mas de 160 comentários foram postados, a grande maioria apoiando o questionamento do vereador.

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No entanto, a questão é de fato complexa: sabe-se que as verbas que são alocadas no orçamento normalmente já vem “carimbadas”, ou seja, já são montadas pensando-se em ações ao longo do ano seguinte. Resta saber até que ponto o questionamento do vereador irá surtir efeito.

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Diga-se de passagem, não é de hoje que uma parcela da população questiona os valores gastos no carnaval. Mesmo porque, apesar de movimentar boa parcela dos frutalenses, a festa ainda não se tornou um grande evento regional como todos esperavam.

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Reforçando a postagem do vereador, o músico Ary Veloso fez postagem sugerindo à Prefeitura que se fizesse o carnaval apenas com artistas locais, o que significaria uma grande economia para os cofres públicos.

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No contraponto da solicitação, é comum ouvir-se na cidade que “Santo de casa não faz milagre”. Ao que parece, há uma resistência da própria população quanto a essa ideia.

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Não tenho opinião absolutamente formada sobre essas duas questões. Entendo a importância dos dias de festa para a população, especialmente aqueles que não têm condições financeiras para viajar, ir para rancho ou outras cidade. Por outro lado, acredito que a festa ainda falta alguma coisa para “pegar” de vez. E não me perguntem o que falta, é apenas a sensação de uma pessoa que dá uma passadinha ou outra pelo carnaval da cidade.

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Em que pese a questão da segurança, que é fundamental, a transferência do carnaval para o Parque de Exposições cria uma sensação de “vazio”. Lotar aquela arena é difícil e mesmo com 5 mil pessoas, ela fica pela metade. Somando com a área esplanada, camarotes e barracas de alimentação, a sensação de vazio é sempre constante.

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O que já não acontecia quando o carnaval era na rua. Mesmo com a segurança mais fragilizada, a impressão que se tinha era de uma multidão espremida na rua. Enfim, fica aí a questão para todos pensarem, refletirem e opinarem.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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