Frutal e seus 134 anos

Se fosse para comparar Frutal a uma pessoa, eu a vejo como aquela velhinha bondosa do quarteirão, que sempre recebe todos de braços abertos, oferece um café e um pão de queijo, senta-se na mesa, te ouve, conta histórias e ainda dá conselhos. Não é daquelas velhinhas mau humoradas ou que sempre está tudo muito ruim. Frutal é bondosa, mesmo quando enfrenta dificuldades ou não está bem. E Frutal é otimista, mesmo quando tudo está péssimo.

Em toda a história de Frutal, quem faz a cidade ser assim é o seu povo. Povo que chegou aqui há mais de um século para se fixar e, ao longo de gerações, veio transmitindo esse sentimento de ser acolhedor e bondoso com todos. E isso é importante. Importantíssimo!

Porque nada melhor do que chegar em uma terra onde você vai se sentir bem. E que as pessoas, no geral, são caridosas, bondosas e abrem os braços para te abraçar e acolher. Frutal é bem isso: uma terra de gente hospitaleira, que dá oportunidades a todos que aqui querem chegar e ficar.

Mesmo quando enfrenta problemas graves, como a seca que assola a todos nesse ano de 2021, Frutal ainda nos faz sorrir. Porque todos sabem o quanto essa cidade dá a quem aqui mora e que boa parte desses problemas não é da cidade, mas daqueles que deixaram de fazer a sua parte. A cidade dá o Ribeirão Frutal, dá terra altamente produtiva, dá a proximidade com o Rio Grande, dá frutos e dá valor à sua gente.

Essa velhinha, agora completando 134 anos, se compadece com seus filhos. E, juro, tenta te deixar o mais confortável possível mesmo não havendo como resolver tudo sozinha. E mesmo diante das dificuldades, estende ainda suas mãos, oferece um café passado na hora e nos diz: sorria, tudo passa.

Parabéns para Frutal. Parabéns para nossa gente. Tudo passa!

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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