PCMG dá detalhes da prisão de servidor sob suspeita de peculato

A Polícia Civil de Frutal se manifestou ontem sobre o caso de peculato envolvendo um servidor público da Prefeitura de Frutal, que atua no setor de ambulâncias, flagrado sob suspeita de furto de combustível do carro.

Segundo informações da PCMG, a solicitação foi feita por um responsável pelo setor de veículos do Executivo, sendo que a denúncia dava conta de que o combustível estaria sendo retirado na zona rural do município, repassando as coordenadas geográficas da localização do veículo naquele exato momento, haja visto que há um GPS de monitoramento no veículo.

“A equipe da Polícia Civil realizou o deslocamento ao local das coordenadas e o motorista da ambulância foi abordado na zona rural do município, saindo de um carreador de plantação de cana de açúcar e dentro veículo foi localizado um galão com combustível e uma mangueira”, explica a nota da Polícia Civil.

De início o servidor alegou aos policiais que estaria no local por ter deixado um paciente nas imediações, fato que teria sido desmentido pela Prefeitura, já que não haveria chamados para levar pacientes para o local. Em relação ao combustível encontrado dentro do carro, o servidor chegou a alegar que teria comprado na parte da manhã.

“Informações passadas pela Prefeitura de Frutal, o investigado foi ao local da abordagem realizada pela polícia civil algumas vezes desde o dia 9 de setembro, sendo que a ambulância apresentou um consumo de combustível muito alto, incompatível com o consumo normal do veículo, dessa forma levantou-se a suspeita do desvio de combustível”, acrescenta a PCMG.

Em seu interrogatório o suspeito permaneceu em silêncio, sendo sua prisão foi ratificada pela prática do crime de peculato.

O investigado foi encaminhado ao presídio de Frutal ficando a disposição da justiça.

Atuaram na prisão o Delegado Regional Fabrício Oliveira Altemar, Delegado de Polícia Fernando Vetorazo Alvarenga, Inspetor de Polícia Juliano Ferreira Costa,  Investigador de Polícia Philipe Werner Pereira Pestana e a Escrivã ad hoc Mariana Borges Silva.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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