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E o concurso? Fila enorme de recursos; sugestão ao prefeito

Várias pessoas me perguntaram hoje sobre o que virou a história do concurso público… Bom, o que sei, até o momento é que muita, mas muita gente mesmo protocolou recursos na Prefeitura, em especial reclamando do gabarito que conteria dezenas de respostas erradas.

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Agora a tarde, pelo que fiquei sabendo, havia pelo menos 30 pessoas na fila para protocolarem recursos. Isso porque hoje seria o último prazo legal para isso.

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Na esfera judicial, não sei se alguém apresentou reclamação. Sei apenas que um abaixo-assinado está sendo feito e que deve ser entregue ao Ministério Público pedindo providências.

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A minha opinião, se valesse alguma coisa, é a seguinte: se estivesse eu à frente da Prefeitura, decretaria a nulidade do concurso pela série de erros crassos ocorridos por parte da empresa contratada. Isso vai desde o gabarito errado à questão das provas, etc.

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Se fosse eu um dos integrantes do quadro de confiança do atual prefeito, eu sugeriria que, além de decretar a nulidade do concurso e exigir o dinheiro de volta para os inscritos e para o município, procuraria o MP para fazer um novo TAC a fim de que esse concurso ocorresse no ano que vem. Assim, além de atender a demanda Judicial, também renovaria o contrato temporário das pessoas que atualmente estão lotadas nessas vagas por mais um período.

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Em seguida, contrataria uma Fundação séria para fazer o concurso. É fácil encontrar na UFU, Unesp, UEMG, UnB, etc. Fundações com notória especialização na área, que fazem provas no Brasil inteiro com grande responsabilidade. Pode até ser mais cara a contratação, mas é sinônimo de segurança e credibilidade, preceitos que acredito serem de alto valor moral para o nosso prefeito dado a seus posicionamentos sobre as questões até hoje.

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Some-se a isso material destacado pelo amigo Edilson Luís em que uma lei municipal impede a realização de concurso em ANO ELEITORAL. Como a lei não especifica se “ano eleitoral” é relativo a eleições municipais ou gerais, entende-se que 2014, por ter eleições, é um ano eleitoral e, portanto, não poderia haver concursos públicos.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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