Dos 103 novos casos, 48 casos sai de jovens de 26 a 45

Número de pessoas internadas com Covid em Frutal cai pela metade, mas quantidade de novos casos ainda preocupa

O Boletim Epidemiológico deste sábado, dia 26 de junho, trouxe um dado preocupante: nas últimas 24 horas mais 103 frutalenses foram diagnosticados com Covid-19. Desde que a pandemia começou, esse foi o recorde de casos da doença registrados na nossa cidade em um único dia.

Além de acender um sinal de alerta e preocupar médicos e profissionais da saúde, o grande número de pessoas que ainda estão contraindo a doença só demonstra que boa parte da população frutalense não está fazendo o uso correto da máscara e tampouco evitando aglomerações, medidas básicas e já bastante divulgadas que ajudariam a conter a proliferação do vírus na nossa cidade.

Mas se por um lado o número de pessoas contaminadas com a doença ainda é alto, existe ao menos uma boa notícia, o número de pessoas que precisam ser internadas por conta de complicações causadas pela enfermidade vem diminuindo dia após dia.

Se antes havia em média 20 pessoas com Covid que precisavam ser transferidas para Unidades de Terapia Intensiva, agora o número de internações em UTIs caiu pela metade e atualmente essa média oscila entre 9 e 11 pessoas que necessitam de internação.

Isso acontece porque o perfil das pessoas infectadas com o vírus em nossa cidade mudou, no começo da pandemia a doença acometia majoritariamente pessoas idosas, ou seja, frutalenses com mais de 60 anos. Atualmente, com boa parte dessa parcela da população já devidamente imunizada, as pessoas que estão contraindo Covid em Frutal são mais jovens.

Das 103 pessoas diagnosticadas com a doença nas últimas 24 horas em Frutal, apenas cinco delas têm mais de 60 anos. Já entre os frutalenses com idades entre 26 a 45 anos, foram registrados 48 novos casos da doença.

Para o prefeito Bruno Augusto esses dados são apenas o reflexo do comportamento inconsequente de alguns jovens e adultos frutalenses. “Nos últimos finais de semana temos trabalhado incansavelmente para evitar aglomerações e na maioria dos eventos e festas que vamos encontramos adolescentes e adultos jovens, pessoas que são bem informadas e esclarecidas, mas que ainda insistem em desafiar o vírus e brincar com a morte”.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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