Fala, Portari

Temos vivido tempos tristes em Frutal por conta da Pandemia, o crescente número de casos e óbitos que, infelizmente, parece fazer parte da nossa rotina já há um bom tempo. Para se ter uma ideia do quadro grave em Frutal, dados da Secretaria de Estado da Saúde apontam que Frutal a taxa de óbitos até este sábado (19 de junho) está na ordem de 2,95% dos casos, o que, em números estatísticos daria de 337,6 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. Para se ter um parâmetro, em todo o estado de Minas Gerais a taxa de mortalidade está em 2,56%, com 206,97 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes.

Isso demonstra que em termos de letalidade, a COVID-19 em Frutal está acima das médias estaduais. A cada 10 infectados, praticamente 3 estão vindo a óbito. Outros 7 passam pela doença das mais variadas formas: de leve até a quadr gravíssimos. Na região, conforme os dados do Governo de Minas Gerais, Itapagipe está com uma taxa de mortalidade de 2,44%, Planura em 2,10%, Fronteira em 2,92% e Comendador Gomes em 1,14%.

Dados estatísticos não revelam a dor e a ansiedade de se enfrentar a COVID cara a cara. Quem me conhece um pouco mais no âmbito pessoal já está a par que enfrentamos esse desafio aqui, dentro de casa, numa luta diária de orações e ansiedade por uma notícia positiva de um familiar muito próximo e querido a mim. Vivenciar esse período, fazer de tudo para superá-lo, é um exercício e uma provação diária de acreditar em Deus e que tudo, em algum momento, vai ficar bem.

Mas, que, pelo menos estes números apresentados nessa coluna de hoje, possam dar alguma “noção” estatística para a nossa população. E, ainda, entender que infelizmente essa luta não terminou e que, a cada dia que passa, estamos perdendo sucessivas batalhas nessa guerra.

Fiquem com Deus.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação

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