Delegados de Frutal aderem à paralisação
Delegados de Frutal aderiram à paralisação que está ocorrendo no estado exigindo o cumprimento de uma lei que equipara o salário de delegados ao de defensores públicos.
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Os oito delegados que atuam na Regional estão “de braços cruzados” em Frutal, assim como já aconteceu em quase todo o estado.
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Segundo informações do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de Minas (Sindepominas), outras duas paralisações estão previstas para abril e maio. As decisões foram tomadas em uma assembleia realizada em 28 de março em Belo Horizonte. Apenas casos de extrema urgência serão atendidos.
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O presidente do sindicato em Minas Gerais, Marco Antônio de Paula Assis, fala que cerca de mil delegados trabalham no estado, quando o número ideal seria 1.987. Ele ainda ressalta que dos 420 empossados no último concurso, mais de 80 já pediram exoneração do cargo.
“Há estudos que mostram que no comparativo entre o número de habitantes e policiais civis, Minas Gerais, que é um dos maiores estados, tem um dos menores índices.”
Sobre a situação vivida pelos policiais no interior de MG, Marco Antônio de Paula também diz que “além dos profissionais cumprirem o expediente, levam trabalho para casa, já que inúmeras vezes são chamados para atender casos durante a noite e madrugada.
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Em nota, a assessoria de comunicação da Polícia Civil afirmou que “a chefia acompanha com interesse toda e qualquer mobilização em cada uma das carreiras na polícia. Nos caso dos delegados, a instituição respeita a reivindicações apresentadas e mantém permanentemente aberto o diálogo na busca do entendimento que possibilite à Polícia Civil o pleno cumprimento da sua missão, de atender bem a sociedade mineira.
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